sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Comando Militar da Amazônia recebe pesquisadores da USP com o objetivo de estudar a biodiversidade do bioma amazônico

A Operação Imeri tem a finalidade de integrar uma expedição da Universidade de São Paulo, que está pesquisando a biodiversidade do bioma amazônico na região do Pico da Neblina, particularmente na Serra de Imerí, localidade de Santa Isabel do Rio Negro (AM).



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Manaus (AM) - O comandante militar da Amazônia, General Furlan, recebeu nesta quinta-feira, (3) de novembro, um grupo composto por 17 pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que participará da Operação Serra do Imeri.

A Operação Imeri tem a finalidade de integrar uma expedição da Universidade de São Paulo, que está pesquisando a biodiversidade do bioma amazônico na região do Pico da Neblina, particularmente na Serra de Imerí, localidade de Santa Isabel do Rio Negro (AM).

 O grupo esteve também no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e no 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx). 


Nas boas vindas, o comandante apresentou aos pesquisadores detalhes da Serra do Imeri, um conjunto de montanhas no norte do Amazonas, próximo à fronteira com a Venezuela. O grupo embarcará para a Serra do Imeri onde farão pesquisas em diversas áreas.

No CIGS, o grupo foi recebido pelo Comandante, Coronel Lustosa, que apresentou o histórico do Centro e, em seguida, receberam instruções de sobrevivência na selva, e de como preparar uma área de estacionamento na selva. 

Durante o almoço, no CIGS, os pesquisadores aprenderam a preparar uma ração operacional. No período da tarde a atividade foi no 4º BAvEx, cada um dos pesquisadores tiveram instrução teórica e prática de técnica de extração de guincho.

O professor doutor Miguel Trefaut Rodrigues, do Instituto de Biociências (IB) da USP, chefe do grupo, afirmou que durante a Operação Serra do Imeri acredita que vão encontrar espécies extremamente importantes para entender a evolução da flora e da fauna da Amazônia.

 “É uma área isolada, de altitude, completamente rodeada pela baixa Amazônia, onde nunca alguém esteve. Muito possivelmente, como a gente sabe que algumas espécies têm requisitos muito especiais de clima, restritas àquela região, a gente vai a partir delas entender um pouco mais da história biogeográfica da Amazônia”, detalhou o pesquisador. 

Trefaut disse também que; “o apoio (logístico) do Exército Brasileiro nessa expedição é fundamental. Sem o Exército a gente não poderia fazer nunca nada disso. É um apoio imprescindível que a ciência no Brasil está tendo do Exército Brasileiro”. De acordo com a USP, a expedição tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) no âmbito do Programa Biota.


* Com informação do CMA



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