segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Vídeo_ Policiais de Minas Gerais protestam pressionando o governo Zema pedindo recomposição salarial defasada

 Sindicatos e Associações das Forças de Segurança Pública de Minas Gerais deliberam pela Paralisação em todo o Estado

Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial

Belo Horizonte/MG - Sobre forte pressão contra o governo Zema, nesta segunda-feira (21),  agentes das Forças de Segurança de Minas Gerais, Policiais Civis, Militares, Bombeiros, Agentes Socieducativos, protestaram na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte, para pressionar as perdas da recomposição salarial prometida ainda em 2019 pelo atual governo.

Entenda o ringue entre as Forças da Segurança Pública e o Governo de Minas

Em novembro de 2019, o governador Zema assumiu o compromisso, assinado em ata, de conceder, em três parcelas, a recomposição das perdas inflacionárias dos servidores da segurança pública. Em fevereiro de 2020, ele reafirmou publicamente, em entrevista, ser justa a recomposição da classe. Um mês depois, vetou duas parcelas, que seriam pagas em setembro de 2021 e 2022. Ou seja, voltou atrás naquilo que ele próprio assinou.

Em dezembro de 2021 o Estado de Minas Gerais fechou o ano com R$ 18 bilhões em caixa. Basta pensarmos, por exemplo, que uma parcela da recomposição segurança fica em R$ 2 bilhões! Um governador que não cumpre sua palavra, não está em condições de exigir nada!

De acordo com representante da classe na Assembléia Legislativa Sargento Rodrigues, uma medida tomada pelos agentes da segurança pública nos grupos oficiais do WhatsApp," ou seja a partir deste momento, nenhum oficial da Polícia Militar, delegado da Polícia Civil ou diretor de penitenciária tem como mandar ordem através do WhatsApp, não vai emanar, cobrar. Essa é uma medida de extrema efetividade para a paralisação das Forças de Segurança Pública", disse o deputado estadual a imprensa.

"Você não maltrata a Polícia como ele fez, não se aplica estelionato na polícia, ele assinou uma ata com três parcelas, deu o calote. Não existe em toda a história de Minas Gerais, um governador que fez isso. Tudo por conta de seus auxiliares, que esquecem o problema da Segurança Pública é um problema dê governo. 

E hoje está no colo do Governador Zema."


Militares nas redes sociais, protestaram e pediram para que o Governador Zema pare de enganar a classe, tenha respeito com quem dá a vida pela proteção da sociedade.

Em nota, o governo de Minas afirmou que “com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, projeto que aguarda análise da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o Estado terá condições de aplicar a recomposição da inflação nos salários de todas as categorias do funcionalismo público, e dar continuidade ao pagamento das dívidas herdadas, como os repasses para os municípios e os depósitos judiciais”.

No final de 2020, o governador Romeu Zema (Novo) enviou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 1.451/20, que tinha como proposta a recomposição de 41%, dividida em três parcelas, sendo 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022. Entretanto, os servidores públicos alegam que apenas a primeira foi paga. Mateus Simões justificou a situação. 


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