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Da redação Jornalismo Imparcial
Belo Horizonte/MG_ Foi condenado nesta sexta-feira 19/11, pelo o juiz da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Luís Augusto César Barreto Fonseca, integrantes de uma organização criminosa que exploravam cerca de cem pontos de jogo do bicho e de máquinas de caça-níquel na capital e nas cidades de Betim, Igarapé, São Joaquim de Bicas, Brumadinho, Mário Campos e Sarzedo. Sete membros da quadrilha vão cumprir pena que variam de 12 anos e 9 meses a 13 anos e 5 meses de prisão.
Juiz da 8ª Vara Criminal de BH no Fórum Lafayette, Luís Augusto Fonseca, ressaltou que foram colhidas provas robustas do envolvimento de todos os acusados nos crimes imputados
Dois policiais militares denunciados pelo Ministério Público como integrantes da quadrilha tiveram o processo desmembrado e serão julgados separadamente pela Justiça Militar.
A defesa dos acusados argumentou que os crimes já haviam sido prescritos, ou seja, que já havia vencido o prazo para eles serem condenados. O juiz Luís Augusto Fonseca argumentou que a denúncia foi recebida em novembro de 2017 e que não venceu nenhum dos prazos prescricionais.
Nas buscas e apreensões realizadas pela polícia, foram apreendidas armas, valores em dinheiro, bilhetes de jogo do bicho e documentos, comprovando contabilidade minuciosa das bancas dos jogos de azar, lista de lojas e rota de recolhimento de valores e faturamento. As condutas dos acusados foram descobertas durante a Operação Camaleão, deflagrada pelo Ministério Público de Minas com apoio da inteligência da Polícia Militar.
As interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça revelaram a atuação de cada integrante da quadrilha e a relação deles com os delitos. "Foram colhidas provas robustas do envolvimento de todos os acusados nos crimes imputados. O envolvimento dos acusados com o grupo foi confirmado por incontáveis elementos de prova", ressaltou o juiz Luís Augusto Fonseca.
Os réus foram condenados por integrar organização criminosa, por explorar jogo do bicho e máquinas de azar e por corrupção ativa, pelo pagamento de vantagens a policiais militares que teriam facilitado a exploração dos jogos ilícitos. Os condenados vão cumprir a pena em regime fechado, mas receberam o direito de recorrer da decisão em liberdade.
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