Da redação
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A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, nesta data 12/2 em São João do Paraíso, no Norte do Estado, a prisão temporária de um homem de 34 anos suspeito de estuprar a própria filha, uma adolescente de 15 anos de idade.
A PCMG, iniciou as investigações após a mãe adotiva da vítima procurar o Conselho Tutelar da cidade para relatar os fatos.
Segundo informações prestadas ao órgão, a adolescente havia saído de casa por volta das 16:00 e retornado somente às 07:00 do dia seguinte. A vítima informou que havia saído com o pai biológico, eles foram para o Povoado de Bananeira para que ela pudesse conhecer seu irmão mais novo. Durante a noite, o suspeito adentrou no quarto em que vítima estava deitada, tirou sua roupa e a forçou a praticar sexo.
“Eu não gritei porque fiquei com muito medo na hora” informou a representante da menor.
O exame realizado pelo médico que atendeu a adolescente confirmou que houve conjunção carnal.
Os envolvidos residem em casas separadas, a adolescente foi adotada por outra família, o exame de DNA que confirma a paternidade dele foi realizado recentemente. Eles conversavam por meio de aplicativo de mensagem e tinham encontros esporádicos no município, em um desses encontros, na data do fato, o suspeito levou a menor para sua casa, uma fazenda, lá ele praticou o crime de estupro.
Foi instaurado Inquérito Policial para apurar os graves fatos noticiados, e a autoridade policial Delegado Everson de Moura representou pela Prisão Temporária do suspeito, hoje, foi deflagrada pela equipe Policial em São João do Paraíso, operação para efetuar a prisão do suspeito.
“ A prisão dele é importante para a coleta de outras provas, bem como, para evitar que o investigado frustre a aplicação penal da lei, se evadindo do local dos fatos", esclareceu.
Denúncia
A Polícia Civil reforça a importância da denúncia sobre casos de violência sexual, envolvendo crianças, adolescentes e pessoas com deficiência, para que as medidas necessárias de proteção à vítima e de responsabilização do suspeito sejam tomadas. Os registros podem ser feitos na unidade policial mais próxima. A PCMG orienta que todo tipo de violência seja denunciado.
O suspeito encontra-se à disposição da Justiça no Sistema Prisional.
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