Maia_ Jornalismo Imparcial
Montes Claros_ Foi preso na manhã desta sexta-feira (05), pela Polícia Civil, J. F. P.S, 52 anos, na comunidade rural de Facela , em virtude de mandado de prisão temporária por crime de estupro vulnerável.
A investigação começou quando os pais de duas crianças, ambos irmãos, compareceram à Delegacia de polícia relatando os abusos sofridos.
Ainda, de acordo com a PC, um terceiro menino também procurou a polícia denunciando o mesmo fato. Os garotos, que têm 07, 12 e 13 anos, respectivamente, são todos vizinhos do investigado.
Os relatos das três crianças, foram fidedignos em detalhes sobre os abusos, não deixando dúvida para a Polícia Civil investigar o caso.
O suspeito morava sozinho e aproveitava dessa condição para convidar as crianças para a ir até a sua casa, com a desculpa de assistir a filmes, ali oferecia guloseimas, doces e praticava atos libidinosos com os menores, durante o banho.
A delegada que investiga o caso acredita que estes meninos foram abusados por cerca de três anos e mais crianças podem ter sofrido estupro na mesma circunstância. Possivelmente a prisão do suspeito poderá encorajar outras vítimas a procurar a delegacia e denunciar os fatos, já que os delitos desta natureza destacam-se por ocorrer na clandestinidade e a palavra da vítima é fundamental para a elucidação do crime e impedimento de sua continuidade.
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| Foto para divulgação Polícia Civil |
Segundo a Dra Mônica de Oliveira Paiva Brand, o trabalho da Polícia Civil visa manter a ordem social e a prisão do autor reforça o papel institucional de Polícia Judiciária, demonstrando o seu efetivo compromisso em fortalecer a rede de proteção integral de crianças e adolescentes, pois a Polícia Civil jamais ficará inerte, ante tão horrível e hediondo crime.
O chefe de Departamento da Polícia Civil, Dr Jurandir Rodrigues Cesar Filho, destacou que a Lei 12.015/2009, que versa sobre os Crimes Contra a Dignidade Sexual, trouxe mudanças significativas no ordenamento jurídico, já que a vítima pode ser tanto do sexo feminino como do sexo masculino e que mesmo o ato libidinoso, sem que haja conjunção carnal já é considerado estupro.
