I Encontro de Especialistas em Cibernética. Organizado pelo Comando de Defesa Cibernética, o evento reúne 130 profissionais civis e militares de Brasília e do Rio Janeiro. |
Agência Verde Oliva
Brasília (DF) –
De 1 a 3 de agosto, a Capital Federal é sede do I Encontro de
Especialistas em Cibernética. Organizado pelo Comando de Defesa
Cibernética, o evento reúne 130 profissionais civis e militares de
Brasília e do Rio Janeiro. A iniciativa faz parte das comemorações do
aniversário de oito anos de criação do Centro de Defesa Cibernética
(CDCiber), que ocorre em 4 de agosto.
O
Encontro integra especialistas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
além de civis de diferentes organizações. Como um dos participantes, o
coordenador de Segurança da Informação do Serviço Federal de
Processamento de Dados (SERPRO), Ulysses Machado, aprovou a
iniciativa. “Esse evento é muito importante. Há muito tempo nos
queixamos que o inimigo se une com facilidade, o adversário se une
espontaneamente e nós estamos sempre divididos na individualidade.
Agora, estamos colocando em prática a cooperação, o compartilhamento de
conhecimentos e a atuação estratégica conjunta”, pontuou.
Segundo o comandante do CDCiber, General de Brigada Alan Denilson Lima Costa,
dentre os principais objetivos do Encontro está a confecção de um
mapeamento desses especialistas pelo País. “O evento busca constatar o
que efetivamente construímos ao longo desses oito anos, permitir que os
profissionais cresçam em suas áreas de especialização e proporcionar um
ambiente de network e, culminando, saber, exatamente, onde estão,
quem são, onde trabalham, quais seus níveis de especialização na área
de Defesa Cibernética. Tudo isso, para colocarmos no nosso banco de
talentos. Quando tivermos que empregar esses especialistas, nós temos
que saber onde estão e com que nível eles podem ser empregados nas
operações militares”, salientou.
Os
três dias do Encontro contam com palestras e oficinas temáticas que
abordam seis diferentes áreas de atuação, permitindo uma troca de
experiência e análise de melhores práticas. São elas: Gestão de Riscos;
Defesa Cibernética; Análise de Malware; Forense Computacional; Teste de Penetração; e Análise de Incidentes.
Para o Chefe da Agência de Inteligência de Ameaças Cibernéticas da Marinha, Capitão de Corveta Flávio de Queiroz Guimarães, o
Encontro é de grande importância para o Brasil: “esse evento nos
permite agregar conhecimento, ver o que está acontecendo quanto à
Cibernética. Isso mostra uma maturidade do setor de defesa brasileiro,
chegamos ao ponto de juntar especialistas militares e civis num ambiente
único”.