quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Defensor Público fala sobre o indiciamento do médico ginecologista em Montes Claros.

Familiares e Defensores Público pedem Justiça  pelas mulheres vítimas de estupro em Minas Gerais.Foto/Diana Maia
Diana Maia - Jornalismo Imparcial
Na tarde de ontem (20), o Defensor Público Dr.Reginaldo Rodrigues Santos, falou com a imprensa sobre o caso do estupro envolvendo um médico ginecologista em Montes Claros.
Parentes e amigos da vítima, na frente do Prédio da  Defensoria Pública,  protestaram com faixa pedindo Justiça.
A vítima no dia 18.08 deste ano, relatou em um Posto Policial, no bairro Maracanã, que foi abusada sexualmente em uma clínica particular, após uma consulta ginecológica.
No entanto logo que o assunto chegou a sociedade de modo geral, através da mídia,  a vítima, foi duramente criticada, nas redes sociais, sendo hostilizada, por ter feito a denúncia contra um médico que é muito conhecido na cidade.Para o Defensor Público, a vítima em nenhum momento poderia ter sido ridicularizada ou desrespeitada, pois seja qual for a condição de uma vítima de estupro, a mulher está  em estado de choque.
Neste caso, a vítima, foi julgada por valores morais, antes mesmo de chegar a conclusão do inquérito final.
Para o Defensor Público que está na frente do caso, é muito importante que este crime seja acompanhado com um olhar sensível pelo Juiz, para que o Ministério Público, possa oferecer  ou não, a denúncia contra o médico indiciado.
Pois se trata de um caso de grande repercussão, a qual a vítima foi duramente massacrada, por ter denunciado um suposto estupro, envolvendo um homem influente na sociedade.
Sendo  à vítima, condenada, pela sua condição social.E que neste momento seja levado em conta o crime doloso, cometido contra a vítima, e não a condição e posição do indiciado, pois há uma mulher que foi vitimada.
Ao lado do Defensor Público Dr.Reginaldo a Defensora Pública responsável pelo Núcleo de defesa a mulher Dra. Maiza

Irmão da vítima critica duramente a imprensa tendenciosa.Foto/Diana Maia
O irmão da vítima, que acompanha atentamente o caso, fez duras críticas, aos  veículos de comunicação  que não estiveram no local no dia do fato, mas levaram a informação a sociedade de forma tendenciosa, contribuindo para que sua irmã, de vítima, fosse vista perante a sociedade como culpada,  beneficiando um homem, que supostamente cometeu um dos piores crimes contra uma mulher, no caso estupro.O irmão da vítima, falou com a imprensa, que por causa dessas reproduções sem apurações no local, sem ética, beneficiaram muito um criminoso.Ainda falou, sobre uma página na internet, de entretenimento, em que sua irmã, recebeu mais de seis mil comentários maldosos, com palavras chulas, que prejudicou muito o lado emocional de sua irmã.Elogiou o trabalho sério dos jornalistas  que compareceram na Defensoria Pública e que vem acompanhando o caso desde o inicio que aconteceu esse fato e que abalou toda a sua família.Falou que sua irmã, tem tido crise de choro, e que a mesma, já não  utiliza as redes sociais, pois sofreu muito com a hostilização de pessoas que nunca a viram, julgaram, riram de sua dor.
Abalou  a vida de toda a família, quando de vítima foi taxada por culpada, por internautas, que se escondem através de um ID.

O Defensor Público, reportou:
"A Justiça, tem que ser igual  para todos, para que sirva de exemplo, pois enquanto houver essa proteção por alguns órgãos da sociedade, dificilmente há de ver um rico ou poderoso cometer estupro e ir para cadeia.Pois primeiramente o autor sabe, que o crime dele não tem prova real, e se tiver pode apagar". O Defensor deu o exemplo o caso da vítima, que tem exposto sua dor, e ninguém tem levado a sério, muitos dizendo que está mentindo, que está querendo extorquir dinheiro, isso é um absurdo.
Informou, que somente após o caso chegar a Defensoria Pública, a vítima, tem sido amparada, sendo respeitados os seus direitos . 
O Blog Jornalismo Imparcial, perguntou ao Defensor Público, sobre os questionamentos em redes sociais, da vítima ter sido ridicularizada.
O Defensor Público, reportou: Só pode ir contra a vítima, quem nunca foi estuprada, como a vítima foi.
E relatou, acredito nas palavras da vítima, e vou até o fim acreditando que de fato aconteceu um crime silencioso.E que dane-se o autor.
Na segunda feira (18), foi concluído pela  PC, as investigações sobre este caso, o médico foi indiciado por estupro, o caso corre em segredo de justiça.
O Defensor concluiu, que está confiante, que de indiciado o médico passe a ser réu, e que aguarda a manifestação do Ministério Público, fez questão de esclarecer a imprensa e a sociedade este caso, pois, é importante que seja feita a justiça, para que outros casos de estupro não venha acontecer.
Finalizou a matéria dizendo que será uma vergonha muito grande para Montes Claros, se o Judiciário e o Ministério Público, não levar adiante este caso.
 "Essa é a bandeira da Defensoria Pública, do Núcleo de Defesa da Mulher, em estágio de violência, moral social, física". É nosso dever defender a todas que nos pedem ajuda.

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