terça-feira, 3 de janeiro de 2017

POLÍCIA CIVIL APRESENTA O SUSPEITO DE UM HOMICÍDIO E REVELA QUE A VÍTIMA O EMPRESÁRIO TINHA LIGAÇÃO DIRETA NO TRÁFICO.

Fotojornalismo: Diana Maia

Foi apresentado há imprensa nesta terça feira (3) na 11° Departamento de Polícia Civil de Montes Claros, o foragido da justiça Sandro Felipe Rodrigues mas conhecido como MC Sandro Kokão.
Sandro Felipe, é esposo da advogada Fabiane Fernandes Martins, presa no dia 28.12 e que se encontra reclusa no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte, para onde foi transferida, sendo coautora pelo mesmo crime.
Segundo as informações repassadas pelo Delegado Herivelton Ruas, responsável pelo trabalho na Delegacia de Homicídios, o crime de execução da vítima Fernando da Silva Mendonça de 24 anos foi motivado por dívidas com o tráfico e desavenças, partindo do mandante Marlboro, que cumpre pena no Presidio de Francisco Sá.
 Também Sandro reportou a PC, que já algum tempo estava sendo ameaçado de morte, e que no ano passado, inclusive sofreu uma tentativa de homicídio,sendo o Fernando que estava repassando as informações, para outro traficante, que atuava no bairro Santa Cecília e que também se encontra recluso, assim outras pessoas, tinha o conhecimento dos locais que costumava frequentar, então por essa desconfiança, chamou outro indivíduo de Belo Horizonte, para apoiá-lo.

Primeiro ele chegou na casa, onde estava a testemunha que eles chamam por Neguinho, colocaram em um quarto,quando a vítima chegou, começou a gritar dentro da casa, a intenção era apenas para assustá-lo.Essa foi a versão repassada pelo Sandro.
 
No entanto a versão da PC,as investigações apontam,é que Marlboro,chefe de uma das facções criminosas de Montes Claros, teria determinado ao Sandro, e outros dois indivíduos, que matasse o Fernando, pois a vítima devia muito dinheiro, tanto para o Marlboro como para outras pessoas da facção do mesmo líder, estando  envolvido com a facção rival.
 Por esse motivo foi determinado que fosse ceifado a vida de Fernando, sendo aos pouco desfeito a hipótese de latrocínio em primeiro momento.
No entanto ainda assim, segundo as falas do Delegado Regional Jurandir, Sandro, vai responder por roubo, subtração do veículo automotor e objetos pessoais da testemunha.(Relógio, corrente de ouro). Referente ao dinheiro que supostamente havia sido citado,o Delegado Herivelton reportou que, ele alega que não subtraiu a quantia, pois não há como comprovar se a vítima tinha de fato esse dinheiro, fruto de uma venda de um lava jato.
Motivo que causou mais ira no mundo do tráfico, pois Fernando estaria viajando para praia no dia seguinte.
Ainda segundo o Delegado Herivelton, tendo em vista as pessoas com quem se relacionava Fernando, tudo leva a crer que possuía um envolvimento direto no tráfico, não sendo comprovado, os seus rendimentos de onde começou adquirir  seus objetos de alto valor, e que era apenas uma estratégia a imagem que passava de empresário na cidade.

 Fernando também já tinha passagem pela polícia, foi reportado a imprensa, que outras pessoas próximas da vítima, sabia que este crime iria acontecer, e que advogada Fabiane esposa de Sandro, ajudou arquitetar a forma como o crime iria ocorrer.
Tendo a justiça  o conhecimento, que advogada coautora, no mês de dezembro visitou Marlboro três vezes, sendo que ela não era advogada em nenhum processo dele. À sua última visita  foi um dia anterior a morte de Fernando.
Após a morte do Fernando o Delegado Regional Dr.Jurandir, imediatamente solicitou uma força tarefa junto com a Delegacia de homicídios, para que fosse esclarecido o crime e prender o Sandro.
Uma minuciosa investigação, juntamente com o núcleo de inteligência, sob o comando do Delegado Herivelton, indicava que  Sandro estava em Janaúba, foram feitas diligências, na tentativa de localizar a casa, e na data de ontem (02.01), por volta das 18:h00 foi identificado a casa , sendo efetuada a prisão de Sandro.
Nas buscas dentro da casa, foi localizado duas armas de fogo, uma pistola calibre 380 e uma espingarda calibre 28, uma destas armas foi utilizada no crime, as duas arma ficaram em Janaúba, para ser periciadas.
Não foi repassado o valor de quanto era a dívida de Fernando para com o tráfico, uma vez que o dinheiro é de produtos ilicítos, no caso sendo drogas, não tem como saber o valor.
As investigações continua com um prazo, bastante curto, de dez dias, para conclusões, dada as complexidades dos fatos, será necessário a prorrogação do prazo pelo poder judiciário, para que a polícia civil tenha condições de concluir as investigações determinando todas as circunstâncias que ocorreram neste crime.
Vale ressaltar que a Polícia Civil, desde o início deste crime, foram empenhados uma equipe com mais de 50 profissionais entre agentes, investigadores, inibindo  o empoderamento da criminalidade junto a sociedade montesclarense.

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