A Polícia Civil de Montes Claros, apresentou nesta data (05/10/2016), os suspeitos Antônio Carlos Teixeira Batista, vulgo “Nenzim Coveiro” e Rafael Aparecido Pereira Fonseca, vulgo “Rafinha”, indivíduos suspeitos de participação no homicídio do Policial Civil Fabrício Heron Oliveira, assassinado no domingo (02/10/2016), no município de Cristália/MG, durante comemoração eleitoral.
O crime aconteceu por volta da meia noite, o autor Rafael se desentendeu com uma pessoa ainda não identificada, procurou pelo suspeito Antônio Carlos, que estava de posse de um revolver calibre 38, determinou que ele atirasse na direção do Policial Civil Fabrício.
Foram efetuados três disparos, um deles atingiu o Policial Civil que chegou a ser socorrido para a cidade de Grão Mogol, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
O suspeito Rafael, conforme relatou, teria confundido o Policial Civil com a pessoa com quem teria se desentendido anteriormente.
Logo após o crime, os suspeitos fugiram em um carro veiculo Gol, cor Grafite, veiculo que foi abandonado por falta de combustível, entraram então em mata fechada, tentando evadir rapidamente.
Voluntariamente, cinqüenta policiais Civis se empenharam, deslocaram para a região, localizaram Antônio Carlos, escondido embaixo de uma cama da casa de conhecidos dele.O autor Rafael foi localizado, na data de ontem (04/10/2016), escondido em uma região montanhosa com mata fechada, o delegado informou que foi de suma importância a participação da Polícia de Inteligência, e o clima frio, garoa, chuva, desprovidos de alimentos, foi favorável para prender o foragido.
O Chefe do 11º Departamento de Polícia Civil, Dr. Renato Nunes Henriques, falou sobre a perda do servidor, 16 anos de trabalhos prestados na Polícia Civil, comparou com o sentimento da perda de um familiar, pois a Polícia Civil é uma família, comentou.
Delegado Regional Jurandir Rodrigues, frisou que crimes contra Policiais Civis terão respostas rápidas, com todo aparato possível e não ficará impune.
Fotos: Diana Maia
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