Pindamonhangaba (SP) – No período de 18 a 29 de novembro, as organizações militares do Comando Militar do Sudeste (CMSE) se deslocaram para a região de Pirassununga (SP) para participar da Operação Agulhas Negras (OPAN). O 2º Batalhão de Engenharia de Combate, “Batalhão Borba Gato”, atuando como Engenharia Divisionária, também desdobrou sua tropa no terreno para participar do grande exercício de adestramento.
Na manhã do dia 22 de novembro, a operação chegou ao seu dia “D”, e o Batalhão Borba Gato, empregando botes de assalto, passadeira de alumínio, portada tática leve e portada pesada Ribbon Bridge Dessa forma, participou de forma efetiva da transposição de curso d’água das tropas em 1º escalão da 11ª Brigada de Infantaria Leve, no Rio Moji-Guaçu para conquistar o primeiro objetivo simulado da operação.
A OPAN é coordenada pela 2ª Divisão de Exército que a realiza, no período de 19 e 29 de novembro, no interior do Estado de São Paulo. O exercício é o maior e mais complexo adestramento avançado do Exército Brasileiro neste ano. O objetivo do treinamento é manter o estado de prontidão das tropas da Divisão Presidente Costa e Silva em operações ofensivas, defensivas e de cooperação e coordenação com agências, além de exercitar a ação de comando e a capacidade de liderança em todos os níveis. O exercício ainda marca o coroamento do ano de instrução militar.
A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água. A Engenharia de Construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.
