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Os trabalhadores também decidiram pela greve diante da falta de interesse da direção em defender, junto à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, os trabalhadores sobre vínculos, benefícios e direitos diante da iminente migração destes profissionais para a recém-criada EMC.
O estopim para o movimento paredista, além da insatisfação crescente com o comando da EMC, foi a publicação, pela empresa, de um planejamento estratégico que prevê que os trabalhadores da Rede Minas passem, a partir de março, a produzir também para a Inconfidência com “custo zero”, o que pode significar acúmulo de função sem acréscimo salarial.
Os trabalhadores da Rede Minas exigem uma lei de carreira decente que preveja a recomposição das perdas e iguale o salário deles com o dos jornalistas e radialistas da Inconfidência, já que a intenção é unir as duas emissoras públicas em uma mesma empresa, a EMC.