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Imagem Capitão Edvaldo |
A abertura do seminário, ocorrida no Auditório Marcello Rufino (localizado no EME), onde ocorreram palestras, foi feita pelo Comandante do Exército, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, que comentou a respeito da importância da discussão do tema. “O Exército vivencia o Programa Força 40, buscando remanejar as capacidades da Força para o cumprimento de sua missão constitucional da melhor maneira. Uma das capacidades fundamentais é a Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear. Nesse sentido, abrimos uma série de eventos e esse seminário é um dos principais. Em 2025, o Brasil sediará dois eventos importantes, a Reunião do BRICS e a COP30, esse último com mais de 150 Chefes de Estado. Então, vemos a dimensão da nossa responsabilidade. No cenário complexo do mundo de hoje, temos que estar preparados”.
O seminário reuniu representantes das três Forças Armadas, das Forças Auxiliares, do Poder Executivo, de entidades federais, do Governo do Distrito Federal e de exércitos de países sul-americanos, entre outras autoridades.
Também presente, o Chefe do EME, General de Exército Richard Fernandez Nunes, destacou a longa história de atuação do Exército Brasileiro no setor e a busca pela evolução. “Já na década de 20 do século passado, por conta do que foi observado na 1ª Guerra Mundial (1914-1918), quando agentes químicos foram usados em profusão e causaram milhares de baixas, iniciávamos as instruções de guerra química. Com a eclosão da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), criamos o primeiro curso de guerra química, em 1943, no então Centro de Instrução Especializada, no Rio de Janeiro. Fomos avançando na doutrina, até chegarmos ao acidente em Goiânia com o Césio-137, um divisor de águas, ampliando a nossa visão para outras ameaças. Hoje, temos um Batalhão no Rio de Janeiro e uma Companhia em Goiânia, participamos com sucesso em grandes eventos e seguimos na busca constante pela evolução”.
Além das palestras no Quartel-General do Exército, a programação do seminário contou com atividades no Batalhão da Guarda Presidencial, na tarde de 11 de março. Naquela Unidade, os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar demonstrações das capacidades de DQBRN, executadas pelo 1º Batalhão DQBRN (sediado no Rio de Janeiro) e Companhia DQBRN (sediada em Goiânia-GO), e de Neutralização de Artefatos Explosivos (EOD, na sigla em inglês), por parte de militares do 2º Batalhão Ferroviário (com sede em Araguari-MG), além de uma exposição de materiais empregados em missões dessa natureza.
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