sábado, 8 de março de 2025

No Dia da Mulher, Exército celebra a presença feminina na Instituição

Imagem Exército Brasileiro

Da redação
jornalismoimparcial@gmail.com

Brasília (DF) – O Exército Brasileiro celebra e saúda o público feminino por ocasião do Dia Internacional da Mulher, registrado em 8 de março. Realidade presente no dia a dia da Instituição, as mulheres vêm ampliando seu espaço de atuação, ocupando posições de destaque e desempenhando papéis de grande importância.

A primeira mulher a vestir a farda do Exército Brasileiro foi a baiana Maria Quitéria de Jesus (1792-1853). Ela vivenciou uma inusitada história de coragem e determinação em servir ao País. Em 1823, nos combates pela consolidação da Independência do Brasil, no atual estado da Bahia, Maria Quitéria driblou a proibição de servir às Forças Armadas e disfarçou-se com roupas masculinas para combater na linha de frente. Sua atuação em campanha fez com que fosse recebida pelo próprio Imperador Dom Pedro I, que a condecorou com a Imperial Ordem do Cruzeiro, sendo autorizada a usar fardamento militar.

A dedicação da mulher brasileira foi evidenciada na 1ª Guerra Mundial, quando 15 voluntárias se engajaram como enfermeiras no hospital Franco-Brasileiro, em Paris até 1919. No Exército, a bravura feminina também pôde ser observada por ocasião do maior conflito armado da história, a 2ª Guerra Mundial. Entre 1944 e 1945, a Força Expedicionária Brasileira contou com o apoio de 67 heroínas, integrantes do Quadro de Enfermeiras de Emergência da Reserva do Exército, que atuaram em hospitais militares, no socorro aos combatentes feridos nos campos de batalha. Corajosas militares que não temeram os horrores da guerra para levar apoio de saúde aos nossos pracinhas, 80 anos atrás.

Desde então, o leque de opções para o ingresso das mulheres no Exército, como militares de carreira, vem sendo aberto. Elas já comandam organizações militares e cumprem missões de paz de natureza individual no exterior, sob a égide da Organização das Nações Unidas. Hoje, as mulheres são presença constante nas listas de aprovados para os concursos das escolas de formação militar, integrando, na carreira de oficial, o Quadro de Engenheiros Militares (QEM), o Quadro Complementar de Oficiais (QCO), o Serviço de Saúde do Exército. Na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), as mulheres podem ingressar nas especialidades de Comunicações, Material Bélico e Intendência; já na carreira de sargento, elas têm ingressado na Escola de Sargentos de Logística e no Centro de Instrução de Aviação do Exército.

Junte-se a nós!

A prestação do Serviço Militar Inicial é o marco mais recente da presença feminina na Força: a partir de 2026, de modo voluntário, as mulheres brasileiras também poderão demonstrar sua capacidade como soldados do Exército e forças coirmãs.

Alistamento Militar Feminino

Desse modo, a mulher conquista um merecido espaço dentro da Instituição, ombreando com os militares masculinos no cumprimento das missões constitucionais do Exército. Elas somam forças com seu profissionalismo, dedicação e comprometimento, sem deixar de lado as peculiaridades e marcantes características femininas, qualidades aplicadas nas atividades diárias nos quartéis Brasil afora.



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