Saldos, contas e aplicações financeiras, foram todas bloqueadas, sendo deixado apenas uma pequena reserva para tocarem suas vidas, informou o promotor Flávio Pinheiros, ao Blog Jornalismo Imparcial
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O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Regional de Montes Claros), e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), em apoio à 10ª Promotoria de Justiça de Montes Claros/MG, deflagrou na manhã desta quarta-feira, dia 25 de setembro, a Operação Castelo de Cartas. Uma coletiva, foi realizada as 10 horas da manhã no MP.
Durante a coletiva, autoridades ligadas aos MPMG, reportaram sobre as investigações. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas e residências nas cidades de Montes Claros e Uberlândia. A operação visa desarticular um esquema criminoso de lavagem de dinheiro relacionado à exploração ilegal de jogos de azar.
Entenda o caso
Um casal de influenciadores em Montes Claros, exploravam jogos sem a autorização do Ministério da Fazenda para captar recursos e promover a entrega de prêmios. Resultando em um aumento patrimonial significativo. Os valores ilícitos eram ocultados por meio de transações bancárias, entre os investigados e suas empresas, além da compra de veículos importados, imóveis e itens de luxo.
Imagem rede social |
Para dar ares de legalidade às suas atividades, os investigados realizavam doações de parte das quantias arrecadadas e publicavam comprovantes de pagamento de impostos em suas redes sociais. Além disso, há suspeitas de que os sorteios eram direcionados, com prêmios destinados a pessoas próximas.
Foi determinada a indisponibilidade de bens no valor de R$ 4.875.220,55 e a apreensão de um carro Porsche. Ainda foram apreendidos os passaportes dos envolvidos, estando o casal proibido de divulgar “rifas virtuais” em suas redes sociais e em caso de infligir a justiça, correm o risco de serem punidos com medidas mais pesadas.
O promotor fez um apelo à sociedade para que tenha consciência e evite apostas, ressaltando que, se as pessoas pararem de apostar, os influenciadores terão que buscar outras formas de ganhar dinheiro. “O Ministério Público clama para que todos reflitam sobre suas escolhas e evitem se envolver com essas práticas prejudiciais”, finalizou.
O Major Fernandes, assessor de comunicação da 11º Regiao da PMMG, em entrevista, falou sobre a operação Castelo de Cartas, e a gravidade do fato, que levou algumas vitimas, pensarem em tirar sua própria vida.
As investigações continuam, e mais pessoas ainda devem prestar esclarecimento ao MPMG, sobre essa manobra e esquema de lavagem de dinheiro.
A operação Castelo de Cartas foi conduzida dentro da estratégia da Unidade de Combate ao Crime e à Corrupção (UCC) – Montes Claros, que integra o Ministério Público de Minas Gerais.
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