Os suspeitos encontram-se no sistema prisional à disposição da Justiça. As investigações continuam, e a equipe ainda apura a participação de outros envolvidos no crime.
Divulgação PCMG |
Rio Pardo de Minas/MG_ Sete suspeitos entre 23 e 37 anos de idade, foram presos na manhã desta terça-feira (30/5), em Rio Pardo de Minas durante a operação “Tribunal do Templo”, deflagrada para o cumprimento de 5 Mandados de Prisão Temporária, expedidos para investigados em crimes de homicídio e tráfico de entorpecentes. Além das prisões a PCMG também realizou o Sequestro de dois carros e cumpriu oito Mandados de Busca e Apreensão, sendo dois suspeitos presos em flagrante por tráfico de drogas depois que foram apreendidos entorpecentes em locais ligados a dupla.
O chefe do 11º Departamento de Polícia Civil em Montes Claros, Jurandir Rodrigues César Filho, gravou um vídeo falando sobre esta operação.
Entenda o caso
A investigação que antecedeu a operação teve início após o homicídio ocorrido em 15 de março deste ano, quando dois ocupantes de uma moto atiraram um homem que faleceu. Foi apurado pela PCMG que no momento do homicídio o piloto e o executor agiram diretamente para a execução da vítima. As diligências identificaram ainda, que outro membro da organização teria oferecido suporte para a fuga do atirador para a cidade de Taiobeiras, distante quase 50 quilômetros do local dos fatos.
Após o avanço da investigação, a polícia civil descobriu que o executor do homicídio seria um membro de uma organização criminosa que atua na cidade de Taiobeiras. No dia do crime, ele teria se deslocado até o município de Rio Pardo de Minas para cometer o homicídio, após a determinação de um tribunal paralelo que julga pessoas que não seguem as regras impostas pelos líderes do tráfico.
Segundo o delegado Guilherme Banterli Moreira, que conduz a investigação, o homicídio foi determinado depois que um homem identificado como “gerente do grupo” informou que a vítima estava fazendo uso de drogas compradas de outras pessoas que não atuavam na organização deles, portanto, foi sentenciado à morte. A ordem conforme apurado decorreu do líder do bando, que estava foragido na cidade de Abadias do Goiás, onde foi preso após uma operação policial que foi chamada de "Queda do Templo”.
Com a investigação avançada, o conjunto probatório colhido durante as diligências permitiu concluir que o bando movimentava alto volume de vendas de droga, inclusive a pessoa conhecida como “gerente” ostentava grandes volumes de dinheiro. E, sem nenhuma atividade lícita comprovada, ele teria adquirido um veículo com valor superior a 40 mil reais. Esse carro foi sequestrado judicialmente e foi apreendido pela PCMG durante o cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão. Outro veículo que era usado por outro membro do grupo também foi apreendido.
O nome da operação, Tribunal do Templo, faz alusão ao tribunal paralelo comandado pelo líder do grupo que estava foragido há mais de oito anos e foi preso recentemente durante "A QUEDA DO TEMPLO", no Estado de Goiás.
A investigação contou com a participação dos policiais civis em Rio Pardo de Minas, Taiobeiras e Salinas, além do suporte da Agência de Inteligência da Polícia de Montes Claros, apoio aéreo do helicóptero Carcará da Polícia Civil, e de dois cães do Canil da Polícia Civil. Nós usamos ainda, um drone na operação”, conta o delegado.
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