terça-feira, 30 de maio de 2023

"Não seja um Laranja"_ PCDF deflagra operação conjunta com a PF contra fraudes eletrônicas

 A operação contou com a participação de uma equipe da PCDF, composta por seis policiais civis e quatro federais. Os investigadores deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão na residência do alvo, tratando-se de um homem, de 45 anos. 

Diana Maia com informação da PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal/PCDF, por intermédio do trabalho de investigação da equipe da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC e ação conjunta com o Departamento da Polícia Federal (DPF) deflagrou, nesta manhã (30), a segunda fase da operação nacional denominada: Não Seja um Laranja, com o propósito de desarticular esquemas criminosos organizados e voltados à prática de fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do País.

delegado Tell Marzal, falou a respeito desta operação

 

Durante as buscas, foram apreendidos documentos bancários e aparelhos celulares. Segundo as investigações, o envolvido é acusado da prática de fraude bancária no valor de R$105 mil, cometida contra uma empresa sediada no Estado de Tocantins, sendo que parte dos recursos subtraídos foram direcionados para a conta bancária do investigado A operação é resultado de mais uma iniciativa da força-tarefa Tentáculos, — instituída pelo DPF para reprimir fraudes bancárias eletrônicas  por meio de um esforço cooperativo das Polícias Civis dos estados brasileiros e instituições bancárias, com a validação da Federação Brasileira de Bancos/Febraban. 

Destaca- se, ainda nessa força-tarefa, o apoio operacional da Unidade Especial de Investigação a Crimes Cibernéticos do DPF, que iniciou as atividades recentemente, e já realizou a segunda operação de grande porte. De acordo com a DRCC, nos últimos anos, a Polícia Federal detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais emprestam suas contas bancárias, mediante pagamento. “Esse lucro fácil, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam uma infinidade de cidadãos. Tais pessoas são conhecidas, no jargão policial, como laranjas”, destaca o delegado-chefe da DRCC, Giancarlos Zuliani.

 Zuliani destaca que os crimes apurados na operação são: associação criminosa (art. 288 do Código Penal); furto qualificado mediante fraude (art. 155, § 4º do Código Penal); uso de documento falso (art. 304 do Código Penal) e falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal); cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.



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