Empresa é investigada por se utilizar de notas fiscais falsas e adquirir mercadorias de origem desconhecida
A fraude investigada consistiria na utilização de empresas em nome de terceiras pessoas (“laranjas”) para emissão de notas fiscais falsas, que simulariam o fornecimento de sucata. Na realidade, a sucata teria origem diversa. Estima-se que, nos últimos cinco anos, o prejuízo aos cofres públicos seja de, aproximadamente, R$ 11 milhões.As investigações também apuram o crime de lavagem de dinheiro, consistente na possível ocultação da localização, propriedade e movimentação dos valores originados dos crimes tributários.Nesta data, estão sendo cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão na sede da empresa, em um escritório de contabilidade e na residência de pessoas físicas, nos municípios de Alvinópolis e João Monlevade. Participam das atividades operacionais 24 servidores da Receita Estadual, dois promotores de Justiça, um delegado e 11 agentes da Polícia Civil.Projeto Cira 360°A operação é parte de uma nova fase de estruturação do Cira-MG. O Projeto Cira 360° propõe o fortalecimento da política de Estado de recuperação ativos, prevenção de distorções de mercado e promoção da concorrência leal em diversos setores econômicos em Minas Gerais. A iniciativa pioneira inspirou a criação de estratégias semelhantes em outros estados da federação.Por meio da articulação do Cira, os órgãos que o compõem - Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Receita Estadual, Advocacia-Geral do Estado (AGE), Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e as polícias Civil e Militar, realizaram investigações de fraudes estruturadas, com a recuperação, direta e indireta, de, aproximadamente, R$ 17 bilhões para a sociedade mineira.
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