quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Minas Gerais; Depen capacita policiais penais de dez estados brasileiros para patrulhamento aéreo

 Vinte policiais penais participam da capacitação de pilotos em aeronaves remotamente operadas, com carga horária de 154 horas

Divulgação Sejusp

Blog Jornalismo Imparcial

Policiais Penais do Grupamento de Patrulha Aérea (Gpaer) do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) estão capacitando 20 policiais penais de 10 estados da federação: Ceará, Acre, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Bahia, Rondônia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Paraná. 

A iniciativa foi pensada após a reunião integrada do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), em maio deste ano em Brasília, na qual foram apresentadas as práticas que vêm dando certo em todos os estados da federação; e o Sistema Integrado de Patrulhamento Aéreo - SISPAER do Depen-MG, foi colocado como destaque de boas práticas no âmbito da segurança externa, por meio de patrulhamentos aéreos, estabelecendo uma vantagem estratégica na prevenção da segurança no perímetro externo.

O diretor-geral do Depen-MG, Rodrigo Machado, considera que isso seja motivo de orgulho para a Polícia Penal de Minas Gerais. “Com as ações de referência em patrulhamento aéreo por meio de drones, conseguimos atuar na capacitação de policiais penais que compõem a unidade federativa do Brasil. É uma honra e um momento importante da nossa carreira poder contribuir para a formação desses profissionais que atuam na segurança pública dos entes federados”, salientou. 

Os participantes do Curso de Formação Técnica Profissional de Pilotos de RPAS (Remotely Piloted Aircraft System) passaram por capacitação EAD e estão agora na fase presencial, sendo o total de 154 horas-aula - 114h de EAD e 40h presencial, incluindo partes teórica e prática. O treinamento busca estabelecer os critérios e normas, conforme aplicação do Manual do Comando da Aeronáutica 56-4.

O Depen Nacional foi um articulador entre as forças, e os Estados arcaram com os custos de deslocamento dos policiais selecionados pelos gestores das regiões participantes, considerando o aproveitamento de áreas que tenham ligação com a aplicação de aeronaves não tripuladas.


O coordenador de Operações com Aeronaves Remotamente Pilotadas (Coarp) do Depen- MG, Ramon Dorneles, afirma que a iniciativa tem uma importante missão na difusão de conhecimentos e da troca de experiências no modelo aéreo não tripulando, construindo um cenário de desenvolvimento tecnológico mútuo entre as Polícias Penais de todo o Brasil no combate ao crime organizado. “Havendo novas demandas de capacitação, a Coordenação de Operações com Aeronaves Remotamente Pilotadas (Coarp) do Depen- MG estará disponível para realizar a multiplicação de conhecimentos e fortalecer, ainda mais, a segurança como um todo”.

 



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