segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Vídeo Caso Alex Bar_ Defesa se manifesta, após alvará de soltura de seus clientes sobre possível flagrante premeditado por parte da guarda Municipal de Montes Claros/Norte de Minas

Nesta segunda-feira (20) foi concedido pelo Juiz Bruno Sena Carmona, a liberdade provisória dos réus.
Por Diana Maia/Sarah Matias

Montes Claros (MG)_ No início da tarde desta segunda-feira (20/9), após audiência de custódia, que aconteceu no domingo 19/9, foi concedido o Alvará de soltura, envolvendo A.S.M, de 48 anos, proprietário do restaurante em questão e de seu funcionário, o garçom sem antecedente criminal L.J.G.B. de 26 anos.



O Blog jornalismo Imparcial, teve acesso ao boletim de ocorrência, e acompanhou o caso na porta da delegacia apurando os fatos, registrando o momento que os réus, foram conduzidos no sábado (18), para o Presídio Regional localizado em Montes Claros, após confusão generalizada,  envolvendo servidores públicos da guarda municipal, após aplicar uma multa por conta de um decreto municipal.
De acordo com a defesa dos réus, atuação por parte da guarda municipal, foi truculenta,  borrifando com spray de pimenta funcionários  e clientes do estabelecimento.
O que causou toda a confusão, sendo necessário o acionamento da Policia Militar.

Nesta segunda-feira (20), a nossa equipe conversou com o advogado de defesa João Afonso Soares Maia, que falou sobre os fatos e gravou um vídeo a pedido do Blog Jornalismo Imparcial.

Ao  proprietário do estabelecimento, foi imputado a pagar uma fiança no valor de R$;3.666,66 (Três mil, seiscentos e sessenta e seis reais reais e sessenta e seis centavos). Já o garçom do estabelecimento, não foi imputado nenhuma fiança.
No sábado a imprensa, tentou contato com o delegado plantonista, no entanto não quis falar sobre o caso.
A equipe do Blog Jornalismo Imparcial, fez contado com a Defesa Social também nesta segunda, através de mensagem via aplicativo, solicitando uma nota para saber se vai ser aberto um processo administrativo, para apurar a abordagem feita pela guarda municipal.No entanto até o fechamento desta matéria, não tivemos resposta.

Entenda o caso
No sábado 18/9,por volta das 02;11, a Polícia Militar, foi acionada, para comparecer no Bar do Alex, localizado no bairro Planalto, onde um inspetor da guarda municipal, relatou que em cumprimento do decreto municipal 4275/2021, que libera os comerciantes de bares e restaurantes funcionarem até as 23;59, foi observado o comércio estava com as portas abertas até as 00;30.

Já a outra parte envolvida, relatou ao Blog Jornalismo Imparcial, que os funcionários,  estavam fechando o bar, só esperando alguns clientes finalizarem o seu consumo, quando o inspetor, que já tem desafeto com pessoas do estabelecimento, após multar o proprietário, ficou provocando a ira, inclusive, um funcionário foi alvo de injúria racial, com o termo pejorativo (negrinho). 
Diante então, foi quando funcionários e clientes, tomaram as dores, partindo para cima de funcionários da guarda municipal, que jogou  spray de pimenta e usou bastões Tonfas.

Funcionários e clientes, para se defenderem das injustas agressões da guarda, jogaram mesas, cadeiras, iniciando uma luta corporal, envolvendo o garçom do estabelecimento, que partiu para cima do inspetor e terminou chutando a viatura da guarda municipal de placa QXK -2763, causando um amasso.
Nas redes sociais, o funcionário que foi detido, e posto em liberdade nesta segunda-feira, recebeu socos no olho direito, teve lesão volumosa na cabeça, sendo conduzido para a Upa do Chiquinho Guimarães.

O advogado que assumiu o caso, informou da parcialidade registrada de dados no Boletim de ocorrência e já se prepara para pedir medidas de apurações rígidas e acompanhamento da Comissão dos Direitos Humanos na Câmara Municipal e Ouvidoria da Prefeitura Municipal. Ainda, informou que ao ser levado o caso ao delegado, perguntou como era feita essa fiscalização aos estabelecimentos em Montes Claros, e que o inspetor da guarda,informou que essa lista é feita pelo supervisor de plantão, gerando dúvidas da atuação do inspetor por ser o coordenador na dinâmica no sábado que mostrou despreparo na abordagem de mediação de conflitos.
Os dois réus passaram por corpo delito ainda no sábado, antes de serem conduzidos ao sistema prisional.


Um comentário:

  1. Guardas despertados que acham que são policiais, foram colocados lá pô indicação política e sem terem prestado concurso público, são uns idiotas se achando assim como os agentes da MCTras, não sabem nada de leis e só quer ferrar as pessoas que produzem e paga imposto nessa cidade

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