sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Grupamento de Intervenção Rápida do Sistema Prisional encerra 14 edições de capacitação tática

 Entre maio e agosto, os 777 policiais penais responsáveis por manter a ordem dos detentos, durante momentos de crise nas unidades, receberam curso de atualização de 80 horas/aula, práticas e teóricas

Por Sejusp 

A política de formação continuada é uma das prioridades da atual gestão da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) em relação à Polícia Penal. Como parte dessa concepção, todos os 777 homens e mulheres integrantes do Grupamento de Intervenção Rápida (GIR), do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), passaram por um curso de atualização, ministrado em 14 edições, entre o início de maio de 2021 e este sábado (14/8). O grupo é responsável por controlar situações críticas do Sistema Prisional, como motins e subversões à ordem.



As principais novidades do curso foram aulas práticas para o uso de fuzis de assalto e pistolas semiautomáticas. "É justo os servidores do GIR estarem capacitados para a utilização desse tipo de armamento, porque em situações de resgate de presos, por exemplo, ações geralmente coordenadas por organizações criminosas, todos estão muito bem equipados", afirma um dos idealizadores da capacitação, o policial civil e assessor do Gabinete da Sejusp, Marco Matos.

 

Com 80 horas/aulas e seis dias de duração, a capacitação atendeu aos servidores do GIR lotados em 19 unidades prisionais, de 15 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp), que contam com o Grupamento. Em casos de crises em outras localidades do Estado, as equipes especializadas mais próximas se deslocam para a realização das primeiras intervenções táticas.

 

Doutrina

Por sua vez, a unidade do Depen-MG incumbida de ministrar a formação, sob a coordenação do Gabinete do secretário de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, foi o Comando de Operações Especiais (Cope), localizado em Belo Horizonte. Os policiais penais do Cope são preparados para a atuação nos momentos de tensão ainda maior no Sistema Prisional - como em rebeliões, cenário caracterizado pela tomada de reféns.

 

De acordo com um dos instrutores da capacitação e diretor de operações do Cope, Renato Vieira Brum, o objetivo central do curso foi a padronização das doutrinas envolvidas no trabalho do Grupamento. "Cada unidade prisional tem suas especificidades, mas devemos sempre preservar a vida e primar pela reinserção dos apenados na sociedade, tendo em vista as nuances que norteiam o Depen-MG e a finalidade do GIR, de manutenção da ordem no ambiente confinado", explica.

 

O conteúdo programático da formação, com lições práticas, teóricas e treinamentos físicos, ofertou 14 disciplinas. Dentre elas, constam instruções em temas como ética, uso diferenciado da força, abuso de autoridade, imobilização, algemação, entrada tática, instrumentos de menor potencial ofensivo, gerenciamento de crises e outras.




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