quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Em menos de 24 horas Polícia Civil cumpriu três mandados de prisão contra padrastos que abusaram sexualmente de enteadas menores de 11 e 12 anos no Norte de Minas

 

Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial

A Polícia Civil no Norte de Minas, cumpriu em menos de 24 horas, três mandados de Prisão, contra dois padrastos e uma mãe, que protegia o companheiro enquanto a filha era abusada.

O primeiro caso, aconteceu em Januária e o segundo em Itacarambi. 

Em Januária, o fato aconteceu na Comunidade de Campus, zona rural. A vítima, agora com 12 anos, era abusada pelo padrasto aos 11 anos. Um homem de 42 anos, que se aproveitava da ausência da mãe da menor, que ia trabalhar e cometia os abusos sexuais.

O outro estupro aconteceu em Itacarambi, também no norte do estado, dois Mandados de Prisão Temporária expedidos em desfavor de um homem, 40 anos, suspeito de abusar sexualmente da enteada, de 11 anos,  e da mãe de 38 anos, que tinha conhecimento do crime e protegia o companheiro. Leia na integra os dois casos da elucidação realizada pela PC no Norte de Minas.

A vítima encontra-se grávida, entrando para o sétimo mês.A delegada da DEAM de Januária,  Dra Bruna Brito, enviou um vídeo, falando sobre a elucidação do caso da menor grávida de 27 semanas.

1º caso de estupro Januária

A PCMG iniciou as investigações por meio da Delegacia Especializada de atendimento à Mulher no município. Assim que tomou ciência do crime a equipe iniciou as diligências necessárias para identificar e responsabilizar o suspeito pelo abuso. Quando a vítima/menor prestou informações na Delegacia ela relatou que a mãe dela começou a desconfiar ao perceber um atraso em seu ciclo menstrual, e ainda, que sua  barriga crescia. Após exames feitos na menina foi constatado que ela estava grávida.

No início das investigações, a menor se negava a informar quem seria o suspeito pelos abusos, consequentemente, pai da criança. 

De acordo a delegada Bruna Brito a vítima tinha pouco convívio social e devido à pandemia o colégio passou a ter aulas em modo EAD, além disso, ela não saía de casa sozinha, “a menina era muito reservada,  não frequentava as aulas há dois anos e só saía de casa acompanhada, por estes motivos,  passamos a investigar o padrasto dela”,  afirmou.

O padrasto admitiu o crime para os investigadores. Ele relatou que quando a sua companheira saía de casa, aproveitava a ausência dela para praticar os abusos com a enteada. 

A mãe da vítima prestou declarações e negou ter conhecimento do crime cometido pelo investigado.

Diante da gravidade dos fatos, a delegada  representou pela Prisão Temporária do padrasto, ele foi localizado em uma obra onde prestava serviço de pedreiro. O suspeito encontra-se no presídio em São João da Ponte, à disposição da Justiça.


O segundo caso de abuso sexual, aconteceu em Itacarambi, também no norte do estado, a Policia Civil, cumpriu  dois Mandados de Prisão Temporária expedidos em desfavor de um homem, 40 anos, suspeito de abusar sexualmente da enteada, de 11 anos.

A mãe, de 38 anos, tinha conhecimento do crime contra a filha e protegia o companheiro. 

Elucidação

A PCMG, iniciou as investigações assim que tomou conhecimento dos fatos. A menina contou a um parente que vinha sendo abusada pelo padrasto, contou ainda, que sua mãe sabia de tudo, pois teria  presenciado a cena e nada fez. A criança relatou também, que foi ameaçada por sua mãe para não engravidar de seu parceiro.

Foi instaurado Inquérito Policial e depois de formalizados depoimentos de testemunhas e perícia médica, ficou demonstrado que a menor havia sido abusada. Em depoimento, a mãe da menor confirmou que sabia dos abusos sofridos pela filha.

 Diante da gravidade dos fatos a Delegada Bruna Brito pleiteou na Justiça a prisão temporária do padrasto e da mãe, uma vez que havia sólidos indícios de omissão dolosa por parte dela. 

No cumprimento do mandado, os dois foram encontrados em suas respectivas residências, uma vez que o investigado tinha contra si uma medida protetiva expedida por ter agredido a mãe da menor dias antes.

Com a prisão da mãe a vítima ficou sob os cuidados da avó materna.  

O casal encontra-se preso, o investigado no presídio de São João da Ponte e a mãe da vítima no  presídio feminino em Itacarambi.



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