A farsa foi descoberta pela equipe de enfermagem que alertou a médica plantonista da unidade e acionou a Polícia Militar. A mãe biológica supostamente seria de Manaus/AM.
Diana Maia_ Blog Jornalismo Imparcial
dianamaiah@hotmail.com
Montes Claros/MG_ Foi presa no final da tarde desta segunda-feira 14 de dezembro, uma mulher de 33 anos, que tentou se passar pela mãe de um recém nascido, que está internado em um hospital, localizado no bairro Jardim Brasil, em Montes Claros, Norte do estado.
De acordo com as informações apuradas pelo Blog Jornalismo Imparcial, à equipe de enfermagem, informou a médica plantonista, que uma suposta mulher, acompanhante de um recém nascido, não era a mesma mulher que teria se internado e realizado uma cesariana na unidade hospitalar. A médica de posse das informações, pediu para avaliar a cicatriz cirúrgica, sendo descoberto a farsa da mulher, que tinha apenas uns arranhões na barriga.
A farsa
A farsante então, confessou que não era a mãe biológica do recém nascido, e que a verdadeira mãe, supostamente seria uma mulher de Manaus/AM, que teria utilizado a documentação dela, para dar entrada no hospital e após ter dado a luz ao recém nascido, retornou para Manaus, no dia 7 de dezembro, em um voo, que não tinha conhecimento do horário de embarque.
Para a Polícia Militar, a mulher ainda, informou que o esposo dela, J. Peixoto, teve um relacionamento amoroso em Manaus, com esta suposta mulher, citada apenas por (Endel), que seria a verdadeira genitora do recém- nascido.
Relatou a guarnição, por não poder engravidar, ao descobrir o caso do seu marido com a outra, fez contato com Endel em Manaus/AM, junto com seu marido, para trazer a mulher até Montes Claros, planejando a ação, e internamento e o retorno da mãe biológica para Manaus.
No momento de registrar o REDS, a mulher informou a guarnição policial que seus documentos estavam com seu marido, e começou a passar mal, informando sofrer de esquizofrenia. Os policiais de imediato ampararam a mulher, e ofereceram um copo d'água, acionando inclusive o SAMU, no entanto não foi necessário deslocamento da ambulância até a unidade policial.
Ainda durante as apurações de praxe da PM, a mulher não desgrudou do celular, utilizando o aparelho, sendo necessário apreendê-lo.
Até o fechamento desta matéria, o esposo da autora do delito, não compareceu na unidade policial, para informar o nome da verdadeira mãe do recém-nascido, sendo esta conduzida para a Delegacia de Plantão ficando a disposição da Justiça Judiciária, para averiguação dos fatos.
O recém nascido, ficou recebendo cuidados na unidade hospitalar sendo repassado o fato para o Conselho Tutelar.
O caso foi registrado como possível quadrilha ou bando, assumindo o caso a Policial Civil.
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