Diana Maia_ Blog Jornalismo Imparcial
Nas primeiras horas desta sexta-feira 4 de setembro, deu início a paralisação da Polícia Civil, no Norte do Estado de Minas Gerais.
Policiais Civis de Januária, Brasilia de Minas, Itacarambi, Manga, Montalvânia, São Francisco, São João da Ponte, Varzelândia e Policiais de Montes Claros, cobram respostas do governo do estado em virtude da reforma da previdência, contra a perda de direitos conquistados, com muita luta ao longo dos anos.
Serviços como o Detran, Vistoria, Identidade, e demais unidades suspenderam suas atividades nesta sexta feira.
O Sindpol/MG, em uma força tarefa para garantir os direitos dos policiais civis, filiados e demais servidores da segurança pública, se fará presente na grande manifestação convocada nesta sexta-feira 4/9, às 09 horas, na Assembleia Legislativa na grande BH.
Policiais Civis, que não quiseram se identificar com receio de represália, informaram ao nosso canal, que a "maldade do governo, não pode passar".
Em Montes Claros, policiais civis que não viajaram para Belo Horizonte há (425,4 km), vão manifestar na porta da Delegacia Regional.
Segue as orientações repassadas pelo Sindipol/MG, para quem for participar da mobilização em BH, devido ao Estado de Minas Gerais ter ajuizado uma tutela antecipada em caráter antecedente.
"Orientamos que todos sigam as determinações judiciais para que a categoria não seja penalizada".
Não sejam obstruídas quaisquer vias públicas durante a tramitação dos projetos da Reforma da Previdência Estadual, permitindo o tráfego de automóveis, ônibus e demais meios de transporte, em uma das faixas, nos dois sentidos, nas vias de acesso e no entorno da Assembleia Legislativa do Estado;
Não sejam paralisados os serviços de segurança pública;
Não seja impedida a prestação dos demais serviços públicos;
Não sejam invadidos prédios públicos ou privados, notadamente a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e a Cidade Administrativa de Minas Gerais, durante todo o período do processo legislativo em questão;
Seja proibido o porte e a utilização de qualquer espécie de armas pelos manifestantes.