A Polícia Civil de Minas Gerais, através do 11º Dpto. De Polícia Civil/4ª DRPC, deflagrou na manhã desta sexta-feira (25), em Salinas, a operação denominada “sétimo mandamento”, que culminou com o cumprimento de um mandado de prisão de uma mulher suspeita de prática do crime de peculato.
As investigações tiveram início com a comunicação pela secretaria de Assistência Social do município de Salinas, de que havia uma divergência entre os valores recebidos na casa de acolhimento. A Polícia Civil instaurou inquérito policial e deu início às investigações. Após auditoria realizada nas contas da casa de acolhimento identificou-se que havia uma diferença entre os valores destinados aos menores acolhidos e os gastos respectivos. Com isso, após novas diligências, foi possível identificar a suspeita M.S.F, 37 anos, que é funcionária da prefeitura e possuía a guarda das crianças e adolescentes, além da gestão dos recursos recebidos. Em razão dessa função que exercia a suspeita tinha facilidade em se apropriar dos valores recebidos.
Até o momento foram identificadas três vítimas entre crianças e adolescentes e o prejuízo estimado é de aproximadamente R$30.000,00, além de alguns bens materiais que eram doados aos acolhidos e desviados pela suspeita. As investigações indicam que a Ação criminosa se perpetuou pelo período de Setembro de 2017 até 2019. A especial gravidade dos fatos se deu por conta da situação de risco em que se encontram os acolhidos já que são crianças e adolescentes desprovidas de qualquer abrigo familiar, e sem essa proteção do Estado, afetiva e financeira, esses menores certamente estariam nas ruas.
A prisão preventiva foi cumprida pela Delegacia de Polícia de Salinas e a suspeita foi encaminhada para presídio público de Rio Pardo de Minas onde ficará à disposição da Justiça.
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