Foto da família Souza no momento da agressão/Diana Maia Jornalismo Imparcial |
No final da tarde desta segunda feira (12), a aposentada E.S.D.S. de 66 anos,
residente no Bairro Independência, foi conduzida para Aisp 98 no centro da
cidade, para prestar esclarecimentos, após ofender duramente com palavras
raciais, o analista de laboratório André Pereira de Souza e agredir seu filho
Lorenzo Barbosa de Souza de apenas 11 meses com um tapa, ambos domiciliado no Bairro Maracanã.
O Blog
Jornalismo Imparcial, acompanhou o sofrimento da família Souza, desde a chegada do Policial militar, na loja de eletrodoméstico, para apurar os fatos, até o fechamento da ocorrência que finalizou após as 23hs desta
segunda feira.
Na via pública, próximo a loja onde a confusão começou, a família falou sobre o acontecimento
lamentável.
Entenda o
caso:
Segundo as primeiras informações repassadas pela vítima, o analista André, o fato aconteceu, no segundo andar de uma loja de eletrodoméstico, localizada na Rua Rui Barbosa nº 64 área central, momento em que sua esposa estava na fila com o seu filho, esperando a sua vez, para efetuar um pagamento de uma conta, foi quando a aposentada E.S.D.S, dirigiu-se até ele, e começou as ofensas verbais.
A vítima ainda reportou, que só percebeu a gravidade da situação, após finalizar a conversa que estava tendo com um amigo pelo celular.
Ainda o analista André, informou que a mulher não parava de ofendê-lo, dizendo que "Preto, só no copo de café", que odiava preto.
Momento
em que André, dirigiu-se a senhora, perguntando por qual motivo
a raiva, uma vez que não a conhecia.
Agressora, então virou as costas, já descendo a escadas da loja, informando
que era um direito dela não gostar de preto, do lado de fora a mulher ainda agrediu seu filho, dando um tapa na criança, que ficou chorando muito relatou o pai, e somente com ajuda de populares foi possível deter a mulher até a chegada do policiais militares que foram acionados.
Uma funcionária que estava na porta da loja, que pediu para não divulgar o seu nome, informou que a mesma senhora em outro momento, já
criou uma situação semelhante dentro da loja, ofendendo um outro homem com xingamentos.
André informou ainda, que a mulher minutos antes, não conseguiu efetuar um pagamento no caixa da loja, e que descontou a raiva, na primeira pessoa que apareceu na sua frente, no caso ele e seu filho.
André informou ainda, que a mulher minutos antes, não conseguiu efetuar um pagamento no caixa da loja, e que descontou a raiva, na primeira pessoa que apareceu na sua frente, no caso ele e seu filho.
Em contato com o gerente da loja, onde o fato aconteceu, em poucas palavras o homem falou que não viu nada então ficava difícil falar algo sobre a confusão.
Já na
delegacia, a imprensa compareceu no local, mas não foi autorizado registrar imagens da agressora.Somente após o comparecimento do CPU, a imprensa obteve mais informações junto a situação da conduzida.
Foi repassado pelo militar responsável pelo o CPU o Tenente Fernando,que a senhora faz uso de
medicamentos e que possuí problema mental, mas que
os fatos seriam apurados e analisados, através das câmeras próximas do local.
Ainda o
Tenente Fernando, informou, sobre a importância das pessoas que presenciaram a cena, comparecerem até a delegacia, para testemunharem sobre o fato, para que a verdade prevaleça, uma vez que no momento da confecção do BO, não havia nenhuma testemunha.
Na porta
da Aisp 98 a mãe da criança, a frentista Poliana Oliveira Barbosa, emocionada
falou com a imprensa, sobre o sentimento de dor e revolta.
Fotos Blog Jornalismo Imparcial |
"Aqui no Brasil, somos todos misturados, branco, preto, loiro de olhos azuis,
meu marido é um homem trabalhador, ele acorda cedo para buscar o sustento da
nossa família, além de ter uma atitude preconceituosa, ela ainda agride uma
criança".
Filho e pai agredido/Foto autorizada do menor pelos responsáveis. |
André afirmou que no momento que a mulher foi detida, ela sabia quanto tinha em dinheiro em sua bolsa, já mudando totalmente a versão, com a chegada dos policiais, afirmando que sua mãe também é negra.
André ainda muito ressentido, falou que uma pessoa que é considerada doente com problemas mentais, não sai sozinha pela cidade, pagando contas.
Em desabafo a imprensa, pediu que as autoridades faça justiça, para que esse fato não aconteça novamente com outras pessoas.
Vale ressaltar que a injúria racial, está prevista no artigo 140, parágrafo 3°, do Código Penal, estabelecendo pena de reclusão de um a três anos, além de multa, é considerada uma ofensa à dignidade ou ao decoro, utilizando para isso elementos ou palavras referentes à raça, cor, etnia, origem, à religião de uma pessoa de raça diferente, ou mesmo à origem.
A mulher foi conduzida para Delegacia de Plantão, e após prestar esclarecimentos foi liberada por falta de provas.
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