Fotos: PC
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Operação
Vaccari, efetuou, nesta sexta-feira (17.02), a maior apreensão de drogas já
realizada pela PCMG em Montes Claros e região. Ao todo, foram
arrecadados 200 quilos de maconha, um patrimônio de um milhão retirado do poder de criminosos
O líder da fação conhecido como Tarcísio Vaccari, natural de São Paulo, juntamente com os demais integrantes da organização criminosa, eram os responsáveis, por abastecer toda a região do Norte de Minas vendendo drogas no varejo e atacado.
A quadrilha ostentava luxo e poder na região, o líder não possuía residência fixa, a Polícia Civil, informou que todos os dias o mesmo se hospedava em um hotel de luxo.
Na quinta feira (16), no momento que comemorava o seu aniversário, foi surpreendido pelos agentes da Polícia Civil. No esquema, a quadrilha utilizava veículos
roubados como moeda de troca no Paraguai e também da aquisição de
veículos para lavar o dinheiro proveniente do tráfico.
Na operação, a Polícia Civil neutralizou um laboratório com
equipamentos utilizados para refinamento de crack, localizado a 11
quilômetros de Montes Claros.
Foram apreendidos no local
aproximadamente 200 quilos de maconha, crack, nove veículos, um
jet-ski, munição calibre 45, além de todos os equipamentos utilizados no
refinamento dos narcóticos.
A apreensão é fruto da investigação das atividades de uma quadrilha
que atuava com o refinamento de drogas, importando material base do
Paraguai para o Brasil e, após manipulação, redistribuindo para a
região de Montes Claros.
O líder do grupo, conhecido como Tarcísio Vaccari, bem como os
outros três envolvidos, serão indiciados por tráfico de drogas,
associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, posse de munição de uso
restrito, e enquadrados também no art. 34 da Lei Nº 11.343/2006. que
consiste em adquirir, utilizar, oferecer, possuir ou guardar
maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à
fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Se
condenados, a pena poderá atingir até 30 anos de reclusão.
Participaram desta Operação cerca de vinte (20) policiais civis de ontes Claros.
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