terça-feira, 8 de novembro de 2016

POLÍCIA FEDERAL DA BAHIA DESARTICULA O COMÉRCIO ILEGAL DE ARMAS DE UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Jornalismo Imparcial

A Polícia Federal deflagrou hoje (8/11) a Operação Hefestus, a fim de desarticular organização criminosa voltada ao comércio ilegal de armas de fogo na Bahia.
Cerca de 40 policiais federais, participaram da ação que teve o comando do Delegado Marcelo Siqueira., que explicou como a quadrilha criminosa agia.
A justiça cumprem sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Feira de Santana e Serrinha. Além disso, também foi determinada pela Justiça Federal a suspensão do exercício da função pública dos servidores públicos envolvidos no esquema e a suspensão das atividades econômicas tanto da loja quanto de um instrutor de tiro que, segundo apurado, fornecia comprovantes falsos de capacidade técnica para manuseio de arma de fogo para pessoas que não realizavam os testes necessários.
Conforme apurado, o grupo criminoso fraudava processos administrativos de aquisição e registro de armas de fogo da própria Polícia Federal, com o objetivo de “esquentar” as suas vendas ilegais. Para tanto, a organização contava com o auxílio de uma loja de armas legalmente constituída, além de despachantes, instrutores de tiro e até mesmo servidores públicos, sendo um deles integrante da própria Polícia Federal.
As investigações apontaram que essa loja de armas, sediada na cidade de Feira de Santana/BA, vendeu num período de apenas um ano mais de 50 armas de fogo (pistolas calibre 380) sem autorização da Polícia Federal. Estima-se, entretanto, que o número de armas ilegalmente vendidas deva ser muito maior. Durante as investigações, a Polícia Federal recuperou sete pistolas calibres 380 vendidas ilegalmente para os beneficiários do esquema na Bahia.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles integrar organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, inserção de dados falsos em sistemas de informações e falsidade ideológica, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 30 anos de prisão.
Mais informações tmbém foram repassadas em entrevista coletiva que aconteceu na data de hoje (08), às 10h, no posto da Polícia Federal em Feira de Santana/BA.
Foto: Geral Bahia















 

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