POLÍTICA
POR JERUSIA ARRUDA
POR JERUSIA ARRUDA
Nesta semana, o vereador Eduardo Madureira conclamou os movimentos
sociais a montarem acampamento em frente à casa do prefeito afastado Ruy
Muniz, para fiscalizar a movimentação da casa e filmar todos os
movimentos do prefeito, com o intuito de que criar provas de que este
não obedecerá à ordem judicial de não sair de casa ou conversar com
nenhum membro da administração municipal.
A articulação do
vereador denota total desrespeito ao papel da Justiça e deixa claro que
não confia na sua capacidade de fazer cumprir a lei e de fiscalizar o
cumprimento ou não de suas ordens, chamando para si essa função.
Conforme a lei, o vereador é eleito para discutir as questões locais e
fiscalizar o ato do Executivo Municipal com relação à administração e
gastos do orçamento. Cabe ao vereador trabalhar em função da melhoria da
qualidade de vida da população, elaborar leis, atender às
reivindicações do povo e desempenhar a função de MEDIADOR entre a
população e o prefeito.
Contrariando as funções para qual foi
eleito, desde o início, em vez de mediador, o vereador Madureira
escolheu promover a dissidência e, sob o manto de oposição, gastou seu
precioso mandato tentando impedir o trabalho do executivo municipal,
dificultando a execução de obras e benfeitorias para a cidade, se
esquecendo de legislar em favor da população que o elegeu.
Mas
quem conhece Eduardo Madureira há mais tempo sabe que, há décadas, ele
dedica a vida a seguir os passos de Ruy Muniz, como um carma, ou
encosto, e notificar à Justiça cada suposto tropeço ou passo que ele
considera falso. Enquanto Ruy Muniz constrói sua própria história, com
sucesso como político, como empresário, como pai e chefe de família,
errando e acertando, como dói ao ser humano, Madureira se contenta em
viver à sua sombra, de forma improdutiva e inoperante, tentando apagar a
luz de Muniz, sem se importar que sua própria luz jamais brilhe.
Incitar a população a manter acampamento em frente à casa do prefeito
afastado certamente não é um ato legal. À luz da Justiça poderia se
configurar como perturbação da ordem pública e invasão de privacidade,
entre outros crimes.
Há mais de um mês, Ruy Muniz está à
disposição da Justiça, cumprindo suas ordens, sofrendo inclusive
problemas de saúde, mas deixando claro o tempo todo que está com a
consciência limpa, que sabe que a verdade prevalecerá e que irá
concluirá o mandato para o qual foi eleito.
Sem mágoas ou rancor,
ao ter negado o relaxamento de sua prisão preventiva, diferentemente de
Madureira, em vez de ódio ou revolta, em carta, Muniz enviou aos
cidadãos montes-clarenses uma mensagem de paz e pediu aos servidores
públicos municipais para dar o seu melhor, continuar de cabeça erguida e
servindo a Montes Claros com amor e respeito.
Com confiança na
Justiça, Ruy Muniz certamente saberá cumprir suas determinações,
enquanto aguarda que sua defesa seja acatada, e permanecerá em casa.
Enquanto isso, o ideal seria que o vereador Madureira deixasse a Justiça
cumprir seu papel e assumisse a função pela qual é pago com dinheiro
público, antes que as cortinas da Câmara se fechem e ele não tenha uma
segunda chance.
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