sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Espinosa: Polícia Civil deflagra 2ª fase da Operação Colina Palatina

 As investigações seguem sob sigilo para garantir a segurança das testemunhas e a completa elucidação do caso.

Imagem PCMG

Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
jornalismoimparcial@gmail.com

Na manhã desta sexta-feira (26/9), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a segunda fase da Operação Colina Palatina, em Espinosa, no Norte do estado. A ação teve como alvo um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas e homicídios, resultando no cumprimento de sete mandados de prisão e busca e apreensão. Duas pessoas foram presas e uma mulher conduzida por favorecimento pessoal.

Entenda o caso

As apurações apontam que a disputa entre facções rivais pelo controle do tráfico em Espinosa desencadeou crimes violentos, incluindo um tiroteio que matou um inocente e feriu outras três pessoas, dentre elas o alvo dos criminosos, que sobreviveu.

A primeira fase da operação, realizada na semana passada, já havia levado à prisão do executor dos disparos e à apreensão de provas. Nesta segunda etapa, os mandados foram direcionados aos rivais, responsáveis por grande parte do tráfico e crimes correlatos, como porte ilegal de armas, lesões corporais e roubos.

Segundo o delegado Eujecio Coutrim, dois dos presos possuem outras passagens pela polícia. Um é apontado como líder da organização, e o outro responde por homicídio, tráfico, lesão contra policial militar e é conhecido pela violência contra rivais.

As investigações mostram que os dois grupos já atuaram juntos, mas romperam relações devido à disputa territorial.

Operação

Durante a ação, dois homens foram presos e uma mulher detida por favorecimento pessoal, ao tentar ocultar um dos alvos. Nenhum objeto ilícito foi apreendido nos locais vistoriados.

Para o cumprimento dos mandados, a PCMG utilizou recursos tecnológicos, como drones, monitoramento veicular, análise de dados e apoio aéreo. Também foram representadas medidas cautelares adicionais à Justiça, incluindo sequestro de bens e quebras de sigilo bancário e fiscal.

A operação foi coordenada pela Delegacia de Polícia em Espinosa, com apoio da Delegacia Regional em Janaúba e do 11º Departamento em Montes Claros.

As investigações seguem sob sigilo para garantir a segurança das testemunhas e a completa elucidação do caso.



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