quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Ministros aderem a manifesto de homens públicos pelo fim da violência contra as mulheres

 Vice-presidente Geraldo Alckmin e ministro Wellington Dias são algumas autoridades públicas que assinam manifesto. Movimento é promovido pelo HeForShe (ElesPorElas), ONU Mulheres, Ministério das Mulheres e Conab



Blog jornalismo Imparcial
jornalismoimparcial@gmail.com

Com aumento de ataques de ódio contra as mulheres e meninas no Brasil,  foi lançado nesta quarta-feira (18) o “Manifesto Nacional de Mobilização dos Homens Públicos pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e Meninas”. Assinaram o documento, entre outras lideranças públicas, Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, assinou o documento apoiando a iniciativa.

O evento que marcou o ato de comprometimento com o manifesto foi realizado no Palácio do Planalto. A assinatura integra uma iniciativa mobilizada pelo Movimento Mundial HeForShe (ElesPorElas), Ministério das Mulheres, pela ONU Mulheres e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), entre outros órgãos e instituições.

O documento pretende estimular homens em cargos públicos a pactuarem ações que possam contribuir com a redução dos casos de violência contra a mulher. Durante participação no evento, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, falou sobre os esforços do Governo Federal para combater a violência de gênero e reforçou o quanto as políticas para o público feminino são prioritárias para o Executivo.

“O presidente Lula instalou o Ministério das Mulheres e o governo inteiro trabalha e trava uma luta permanente pelo fim da violência contra as mulheres e meninas. A violência, a injustiça, a selvageria contra as mulheres não são possíveis de tolerar. Não pode haver impunidade”, declarou Alckmin.

O manifesto simboliza a mobilização de homens públicos pelo Feminicídio Zero e atuação em situações de abuso e violência, a fim de promover uma cultura de respeito e igualdade em todos os espaços. O ministro Wellington Dias frisou que é fundamental a participação dos homens nesse movimento para a formação de uma ação contínua de combate às desigualdades que castigam as mulheres.

“Somos nós, homens, os grandes culpados e responsáveis por índices elevados de violência contra mulheres e meninas no Brasil e no mundo, portanto, é tão fundamental manifestarmos esse compromisso e promovermos, assim, uma real mudança. Não praticar a violência deve ser algo cultivado em cada canto, em cada família, como uma semente para plantar uma sociedade melhor para todos”, salientou o titular do MDS.

Também aderiram ao manifesto o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta; o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto; além de representantes do Poder Judiciário, parlamentares e dirigentes de estatais e de autarquias federais. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a representante no Brasil da ONU Mulheres, Ana Carolina Querino, participaram do encontro.

O manifesto simboliza a mobilização de homens públicos pelo Feminicídio Zero e atuação em situações de abuso e violência, promovendo uma cultura de respeito e igualdade em todos os espaços. “Nós não queremos que esse seja apenas um ato. Nós queremos que seja uma ação contínua, cotidiana, de todas as pessoas e de todos os homens. Nós estamos num grande desafio neste país que é vencer o ódio contra as mulheres. Por isso essa ação é tão importante”, destacou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o evento.

jornalismoimparcial@gmail.com





Nenhum comentário:

Postar um comentário