segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Jovem é socorrida pela o USA do SAMU no polo da Universidade Estadual de Montes Claros

Em Montes Claros no Norte de Minas, grande parte da população sofre com a  carência de acompanhamento por profissionais que cuidam da saúde mental. 

Imagem que circula nas redes sociais

Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial

Montes Claros/MG - Na  manhã desta segunda-feira (30/10), uma jovem se jogou de um prédio da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), recebendo os primeiros  socorros ainda no local, pela equipe da USA do SAMU.

Transeuntes que estavam no local ficaram assustados com a cena, que fora tratado como tentativa de suicídio.

A equipe do Blog Jornalismo Imparcial fez contato com assessoria da Universidade, que por meio de  nota, informou;

"A Unimontes informa que houve uma ocorrência com uma acadêmica e que o samu precisou ser acionado para prestar socorro. A estudante foi atendida e encaminhada para o Hospital de referência para esses casos, Santa Casa de Montes Claros. A Universidade se solidariza com a acadêmica e familiares e está prestando todo apoio necessário".

Vale ressaltar, que hoje, em Montes Claros, no Norte de Minas, grande parte da população sofre com a  carência de acompanhamento por profissionais que cuidam da saúde mental. Somente na fila de espera por uma consulta nos postos de saúde, ultrapassam a 4 mil pessoas aguardando um agendamento. E se tornando mais grave o problema, quando pouco se aborda os assuntos, não sendo divulgado os alarmantes indíces de pessoas que deixam de serem assistidas, uma vez que saúde mental também é assunto de políticas públicas.

De acordo com Organização Mundial da Saude (OMS), o Brasil é o 8º país com maior indíces de suicídio no mundo. Já para o DataSUS, dentre os estados brasileiros com maiores taxas de autoexterminio, Minas Gerais está em segundo lugar, ficando atrás apenas de São Paulo.

Para especialistas da área, é importante debater o tema publicamente, como forma de combater as altas taxas de suicídio, que tem como maiores vitimas, jovens de 15 a 29 anos.



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