O outro lado de um Herói
Crédito: CCOMSEx |
Por Exército Brasileiro
Brasília (DF) – O Exército Brasileiro celebra, neste 29 de julho, os 112 anos de nascimento de um dos maiores símbolos de heroísmo da Força Terrestre: o Sargento Max Wolf Filho. Reconhecido como exemplo de bravura, disciplina e competência o militar da Força Expedicionária Brasileira (FEB) deu a vida pelo seu país na Segunda Guerra Mundial.
O Sargento Max Wolf Filho nasceu em Rio Negro, Paraná, no ano de 1911. Membro de uma família simples, foi auxiliar na torrefação de café de seu pai e escriturário numa companhia que explorava a navegação do Rio Iguaçu, antes de ingressar na vida militar. Prestou serviço militar inicial no então 15° Batalhão de Caçadores, em Curitiba-PR, e, depois, integrou a Polícia Militar do Rio de Janeiro.
2ª Guerra Mundial
Aos 33 anos, voluntário e incorporado ao 11º Regimento de Infantaria (11ºRI), seguiu para a Itália em outubro de 1944, onde se destacou em diversas atuações de remuniciamento e resgate de feridos. Em inúmeras oportunidades, o Sargento Max Wolf voluntariou-se para o comando de patrulhas, que, infiltradas nas linhas defensivas inimigas, realizavam reconhecimentos, faziam prisioneiros ou resgatavam feridos, demonstrando qualidades que o consagraram como o “Rei dos Patrulheiros”.
No dia 12 de abril de 1945, durante arriscada missão de sua patrulha de reconhecimento, nas proximidades de Maserno, o Sargento Max Wolf foi mortalmente ferido por um ataque alemão de tiros de metralhadora. Poucos dias depois, em 17 de abril de 1945, a cidade de Montese, nas proximidades do local da morte de Max Wolf, seria tomada na maior operação bélica desencadeada por um regimento da Força Expedicionária Brasileira.
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