Neste sábado (14/1), durante coletiva realizada pela PCMG, foi informado que foram identificados ao menos dez golpistas bolsonaristas, que agrediram jornalistas, durante a desocupação de um acampamento em frente ao Comando da 4ª Região Militar do Exército, em Belo Horizonte.
Os jornalistas, foram agredidos, hostilizados com xingamentos, ameaçados, encurralados, para saírem do local. Ainda de acordo com profissionais da imprensa, militares mesmo vendo a situação de risco, que os jornalistas estavam passando cruzaram os braços. Outros jornalistas, para não serem atacados, tiveram que serem amparados, por colegas de outras emissoras, que deram carona para sair do local.
"As investigações estão avançadas, já temos laudos, análises de imagens e estamos buscando identificar o maior número de autores, além dos que já foram incluídos. Até o momento, temos de 10 a 12 com autoria definida e a conduta individualizada", contou a delegada Cinara da Rocha e Santos Lima, responsável pelas investigações.
Ainda de acordo com a PCMG, já foi concluído o inquérito parcial, em interação com o Ministério Público e a Polícia Federal. O inquérito deve ser concluído em (10) dias.
O sindicatos dos jornalistas, acompanham o caso, e formalizou junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) e à Procuradoria-Geral de Justiça o pedido para que sejam devidamente apuradas as agressões praticadas contra os jornalistas que estavam acompanhando, semana passada, a desmontagem do acampamento de bolsonaristas em frente à IV Região Militar, na avenida Raja Gabaglia, na região central de Belo Horizonte.
O documento foi entregue ao presidente da OAB-MG, Sérgio Rodrigues Leonardo, e ao diretor de Inclusão da entidade, William Santos; e ao procurador-geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Júnior.
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