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Somente no ano de 2022, de acordo com informação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada (Suint), cerca de 25 operações integradas; no estado de Minas Gerais, foram realizadas, fechando o ano com saldo positivo. Dentre entre elas, a Operação Mar de Minas, Operação Divisas Integradas VII, Operações Integradas da Blitz Lei Seca e Operação Maria da Penha.
Os vários resultados obtidos nestas operações, destacam-se a apreensão de 5.414 kg de drogas; a abordagem e fiscalização de 116.395 veículos; a condução de 6.247 pessoas; e a apreensão de 450 armas.
O subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada da Sejusp, Christian Vianna de Azevedo, chama a atenção para o fato de que estas operações representam apenas a ponta de um grande iceberg no combate a modalidades de crimes. “O serviço de Inteligência tem evitado crimes antes que eles aconteçam. Integração vai além de ações policiais visíveis, há todo um trabalho de prevenção e investigação; nisto entra uma interface com as mais diversas instituições e o uso de tecnologia”, explica o subsecretário.
A Suint tem atuado da forma mais ampla possível, não somente com as forças de segurança dos âmbitos municipal, estadual e federal, mas, também, com entes privados, como instituições bancárias, empresas de prestação de serviço público, e outras secretarias como a da Saúde, do Desenvolvimento Social e da Infraestrutura.
As polícias Militar, Civil, Penal, Federal, Rodoviária Federal, Forças Armadas, Ministério Público, Agência Brasileira de Inteligência, Banco Central, Tribunal de Justiça, Sistema Socioeducativo, Guarda Civil Municipal, dentre outras instituições, estão presentes em operações, cursos de capacitação e nos trabalhos de Inteligência. “Temos trabalhado em conjunto com inúmeras corporações, instituições públicas e privadas, sempre no sentido de entender o que podemos fazer para eles, e eles por nós. Saber das necessidades uns dos outros e manter uma ajuda mútua é fundamental e contribui efetivamente para a Segurança Pública”, reforça Christian Vianna.
Ainda de se acordo com a Sejusp, a Superintendência Educacional de Segurança Pública realizou mais de 200 capacitações, de janeiro a novembro deste ano, das quais participaram 10.856 pessoas, tanto de Minas Gerais como de diversos estados da federação.
Um dos cursos mais procurados foi o de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) de Combate, que treinou mais de 5 mil profissionais da segurança de Minas Gerais e de todo o país, como policiais, integrantes das Forças Armadas e guardas municipais em 149 edições realizadas nos últimos 18 meses. Vale ressaltar que existe um comitê brasileiro de APH de Combate, que tem o objetivo de treinar os servidores públicos da área de segurança; e Minas Gerais vem se destacando como o Estado referência, sendo o que mais treina policiais no Brasil.
Em 2022, houve a capacitação de mais de 250 profissionais de Inteligência por intermédio de cooperação das instituições que integram o Sistema de Inteligência de Segurança Pública. Os cursos foram criados e oferecidos para atender as mais diversas áreas de atuação, como por exemplo o combate ao terrorismo, uso de aeronaves remotamente pilotadas, operações com cães em ambientes carcerários e gerenciamento de crises e negociação de reféns.
Participação ampla
No âmbito da política da Metodologia de Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp), em 2022 foram realizadas reuniões com todas as 19 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) do estado. O objetivo principal foi reduzir os indicadores de homicídios consumados, crimes violentos e ainda a identificação e solução de problemas locais.
Estiveram presentes nas reuniões, além de servidores de todas as subsecretarias da Sejusp e dos representantes dos níveis estratégicos e regionais das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros, integrantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, OAB, Polícia Rodoviária Federal e prefeituras.
Nestas reuniões foram debatidos e dados encaminhamentos para as seguintes pautas: integração entre as forças de segurança, compartilhamento de dados e informações de Inteligência, intervenções locais com operações integradas, vagas no sistema socioeducativo, programas de prevenção à criminalidade, crimes ambientais e ressocialização de jovens e adultos.
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