segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Jornalista mineira com doença rara faz clamor para viver nas redes sociais e desabafa com descaso do Plano de Saúde em João Pessoa/PB

       #naodeixeeugeniamorrerassim
Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial

Lutando para viver, bastante debilitada, sentindo fortes dores por conta de uma doença neurológica extremamente rara junto a uma doença reumatológica, a querida e competente e admirada jornalista mineira, cidadã pessoense e ex apresentadora da Record e da Globo Eugênia Victal, que reside atualmente em João Pessoa/PB, desde 2007, vem fazendo um desabafo em suas redes sociais, sobre a burocracia do Plano de  Saúde Cassi.

Em meio a mais uma crise, entre a unidade hospitalar e sua residência, reporta das dificuldades, dor e ardor inimagináveis, sem acompanhamento da comissão de pele do hospital, queixa-se de não ter curativos para os calcanhares e dos profissionais a qual estaria dificultando o seu tratamento.

Eugênia Victal, iniciou sua trajetória na comunicação em 1996, atuando na publicidade. Em 2019, teve uma crise que deixou praticamente sem fala e sem andar. 

Em 2021 em São Paulo soube que tinha uma doença neurológica extremamente rara junto a uma doença reumatológica também rara. Isso poderia ter sido o fim de sua carreira, no entanto, "se tornou o começo de uma missão, a de usar a sua voz para dar voz a tantas pessoas que são excluídas em tantas limitações.” contou ela durante o primeiro episódio da sua série exibida no JPB, em setembro do ano de 2021.

Eugêniaé a primeira jornalista a fazer um Projeto jornalístico totalmente inclusivo do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, conforme divulga em suas redes sociais.Trabalhou na TV Correio, onde apresentou um programa de variedades, sendo muito querida em Jampa/PB. Ainda trabalhou como apresentadora do JPB 1ª edição na TV Cabo Branco. Atualmente, é professora do Centro Universitário Uninassau.

Nas redes sociais, amigos e colegas de profissão, tem acompanhado a luta desta mineira de Belo Horizonte, que encanta e brilha com sua luz, na terra do Sol, João Pessoa/PB. 

A mesma história. Tudo avisado antes de ir, e há 10 dias, e ontem, e hoje. Nada. A burocracia vence a saúde na @cassi.saude. Debilitada, depois de uma infecção,  talvez devesse ter ficado no hospital pra não ser um fardo. O mal da doença é se tornar uma. Aí, as lutas não terminam. Quando se é dependente, todo mundo sabe o que é melhor pra você, ainda que não. E tudo pode esperar, porque é na gente que dói. Tive, por exemplo, 2 exames de sangue recusados há poucos dias. No valor de, ACREDITE... R$41,00 (1 de R$35, outro de R$6,00!!!). Fizemos. "A @cassi.saude não cobre", a resposta do laboratório. Mas, um judicial de cerca de R$1.700 foi negado também. E tinha prazo. Um deboche! E o que cobre, por que falta, atrasa? Vida em horário comercial... e comércio é a palavra certa. Sei que muitos vão se INcluir e se identificar. Às vezes, dá vergonha de ser brasileiro, por essa justiça injusta. Os grandes debocham das leis, das sentenças. Estou exausta, de corpo e alma e isso adoece. E INsisto. Por mim, por todos nós. A luta é INterminável e precisa ser INcorruptível. INclusive por você, a qualquer momento. Segura minha mão cansada. Oremos! A injustiça não é IN. Mas a União é. É INdestrutível.

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