Sem defesa até então, alguns advogados da 24º Subseção da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) em Pouso Alegre resolveram mobilizar-se para de alguma foma, ajudar a família.
Divulgação: Redes Sociais
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Internacional - Mary Hellen Coelho Silva, de 22 anos, foi presa dia 14/02 (segunda-feira) junto com outros dois brasileiros, por tráfico internacional de drogas em Bangkok, capital da Tailândia. O caso ganhou repercussão, devido a quantidade de drogas. Segundo as autoridades policiais, a droga está avaliada em R$276 milhões.
Mary, que reside em Pouso Alegre (MG), no dia da prisão, teria entrado em contato com a irmã, que foi surpreendida pois não sabia que a mesma, tinha viajado para outro país.
Ela foi presa junto de outro brasileiro, depois que a equipe do aeroporto suspeitou de alguns itens que passaram pelo Raio-X do local. As malas dos suspeitos foram revistadas, sendo encontradas 09 quilos de cocaína, que foi apreendidos. Pouco tempo depois, outro brasileiro, de 24 anos, também foi preso pelo mesmo motivo, portando cerca de 6,5 quilos de cocaína.
Nas redes sociais, a jovem vai na contra mão das declarações feita por sua família, veladamente fazendo apologia ao consumo de drogas, vídeos foram postados consumindo drogas, despertando seus seguidores o interesse de experimentar os entorpecentes.
O que diz a família da jovemA irmã, Mariana Coelho disse que a irmã tinha vontade de trabalhar, e que por isso parou os estudos, mas que esse ano tinha pretensão de voltar a estudar. Sonhadora, tinha vontade de juntar dinheiro para montar uma loja de doces e bolos, além de custear o tratamento da mãe, que sofre com câncer, em fase terminal.
OAB ENTRA EM AÇÃO
Devido a complexidade do caso, o advogado indicado por May Hellen recusou a causa. Sem defesa até então, alguns advogados da 24º Subseção da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) em Pouso Alegre resolveram mobilizar-se para de alguma foma, ajudar a família.
"Enviamos um e-mail para o Itamaraty relatando o que ouvimos da família e as gestões diplomáticas estão sendo feitas. Como não podemos advogar diretamente, estamos tentando conseguir um advogado correspondente na Tailândia que possa atuar no caso de forma voluntária também, pois a família não tem condições de pagar", informou Pablinie Costa, uma dos advogados que integram o grupo.
ITAMARATY
O Ministério da Relações Exteriores informou em nota que esta acompanhando todas as diligências do caso por intermédio da embaixada do Brasil em Bangkok e que "presta toda a assistência cabível aos nacionais".
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