domingo, 12 de setembro de 2021

No Amazonas final de semana foi marcado por apreensão de tráfico de animais por policiais da Base Arpão

Divulgação SSPAM

Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
dianamaiah@hotmail.com

Manaus/AM_ No epicentro do tráfico de animais no mercado mundial, o maior comércio ilegal de animais, ainda tem sido na Amazônia brasileira. Animais arrancados da natureza são vendidos como bichos de estimação, comida exótica, medicina tradicional ou fonte de insumos para indústrias químicas e de cosméticos.

No intuito de combater os crimes ambientais a Base Arpão é a primeira base da Amazônia Ocidental e integra o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, e tem atuado fortemente no combate aos crimes fronteiriços.

Neste final de semana, policiais da Base Arpão, durante  patrulhamento fluvial nas comunidades do rio Copeá, na cidade de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), apreenderam, em um acampamento no meio da floresta, 200 quilos de pirarucu, 80 quilos de carne de jacaré, ovos de jacaré e tracajá.  o material ilícito está avaliado em R$ 20 mil.


Segundo os policiais, os homens envolvidos na pesca e caça ilegal, ao avistarem a lancha blindada se aproximando, fugiram pela mata. De acordo com o delegado Torquato Mozer, a operação realizada na comunidade teve por objetivo a fiscalização de crimes ambientais.

No acampamento dos suspeitos, foram encontradas a pesca e caça ilegal, além de 30 ovos de jacaré e 12 de tracajá. O material foi apreendido e encaminhado para o cartório da Base para os procedimentos judiciais. Um inquérito policial foi instaurado para investigar os crimes ambientais cometidos nas proximidades das comunidades.

Após os procedimentos, o pescado e a carne de caça foram doados para moradores de comunidades próximas da Base Arpão e também para entidades filantrópicas do município de Coari.

No município de Uarini, agentes da Base Arpão apreendem pescado ilegal.

Na manhã deste domingo (12/09), durante as fiscalizações em embarcações que descem o Rio Solimões, cerca de 73 quilos de pirarucu ilegal escondidos em sacos de farinha. O material ilícito estava na embarcação pesqueira Rainha Ester, oriunda do município de Uarini (a 570 quilômetros de Manaus), e está avaliado em R$ 3 mil.

Pirarucu estão entre os produtos mais traficados da Amazônia
Conforme os policiais, o proprietário da embarcação foi detido, uma vez que a pesca e comércio de pirarucu é ilegal, e ele não possuía os documentos necessários. Segundo o relatório policial, os agentes realizavam a revista na embarcação quando avistaram os sacos de farinha.

Ao verificarem o material, perceberam que dentro das sacas também estavam acondicionados o pescado ilegal. No momento em que flagraram o crime, os policiais questionaram o dono da embarcação sobre os documentos que legalizam a pesca e venda de pirarucu. O homem informou que não possuía e negou estar comercializando o peixe.

O proprietário foi encaminhado para o cartório policial da Base Arpão onde prestou depoimento. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o crime. Após ser ouvido, o homem foi liberado.

Município de Cruzeiro do Sul
Agentes da Base Arpão apreendem pássaros silvestres, avaliados em R$ 60 mil
 
Seis pássaros silvestres da raça Curió foram apreendidos, na noite desse sábado (11/09), por agentes da Base Arpão durante as fiscalizações em uma embarcação identificada como Comandante Kauan. As aves ilegais estão avaliadas em R$ 60 mil e estavam no barco oriundo do município de Cruzeiro do Sul (AC) com destino à capital amazonense. O proprietário da embarcação, um homem de 57 anos, foi detido em flagrante. 
 
Segundo o relatório policial, no momento em que estavam fazendo a revista na embarcação, os agentes encontraram as seis aves sendo transportadas sem as documentações necessárias e sem o documento de procedência das aves, expedido pelo órgão ambiental competente. Em depoimento, o proprietário informou que as aves seriam entregues para duas pessoas no Porto de Manaus e que não tinha mais detalhes sobre a procedência da espécie.  
 
O homem foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil da Base Arpão. Após prestar depoimento, o proprietário foi autuado pelo crime ambiental de transporte ilegal de espécime da fauna terrestre nativa ou em rota migratória. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário