Crédito Sarah Matias |
Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
Nesta segunda-feira (23/8), a Polícia Civil durante uma coletiva de imprensa, realizada na 11ª RISP, informou sobre a ação deflagrada em 41 municípios, objetivando os cumprimentos de mandados realizados na última fase da operação “Maria da Penha Dia D”. O objetivo da ação é realizar atividades permanentes de enfrentamento à violência contra a mulher no mês em que se comemora os 15 anos do aniversário da Lei Maria da Penha.
Ao todo, 36 pessoas foram presas, entre os dias 1 a 20 de agosto, sendo sete delas por descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência.
Nesta segunda-feira (23), dois homens foram presos no município de Montes Claros. Um deles de 37 anos, fraturou o braço da ex-companheira de 38 anos, com quem foi casado há 16 anos. O outro suspeito de 42 anos, cometeu feminicídio tentado em desfavor da irmã, 56 anos.
Durante cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão, na residência de um sargento reformado do Exército de 55 anos, foi apreendido uma pistola 380 e 12 munições. Ele é investigado por ameaçar e praticar tortura psicológica em desfavor da ex-esposa, com quem foi casado por oito anos. Ele possui porte de arma de fogo, entretanto estava com a licença vencida. Os dois investigados foram encaminhados para a Delegacia de Plantão no município.
O Chefe do 11º Departamento da Polícia Civil Jurandir Rodrigues e o Delegado da Homicídios e Agência de Inteligência e Informação Policial, Bruno Rezende, falou sobre esta operação.
A força tarefa empregada na Operação envolveu 126 visitas policiais, 92 ocorrências registradas, e ainda, deu suporte logístico a oficiais de justiça para intimação de agressores.
Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Operação Maria da Penha conta com a participação do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; das Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal e demais órgãos.
O delegado-geral, Jurandir Rodrigues, reforça a importância da prévia comunicação dos casos de violência, reforçando ainda, o atendimento às mulheres nas Delegacias Especializadas no 11ª Departamento e demais Unidades que prestam um atendimento de excelência para as vítimas de violência doméstica, “ A violência doméstica é um problema social e de saúde pública e, que combatemos através da repressão aos agressores”, afirmou.
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