Da redação
Brasília - Foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira 01/6 a nomeação do ex-ministro da Saúde, general do Exército Eduardo Pazuello, para uma função na Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, com salário de R$ 16.944,90, com a bênção do presidente Jair Bolsonaro.
O general Pazuello será secretário de Estudos Estratégicos no órgão comandado pelo almirante Flávio Augusto Viana Rocha, militar da ativa da Marinha. A nomeação saiu em edição extra do Diário Oficial da União, assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, o general da reserva do Exército Luiz Eduardo Ramos.
De acordo com fonte militar, mesmo PAzuello, tendo a bênção do Presidente da República, há grandes chances de o ex-ministro da Saúde ser um secretário de "enfeite", uma vez que o almirante Flávio Augusto Viana Rocha, militar da ativa da Marinha é um militar bem diferente de Pazuello, linha dura e muito ético.
Pazuello estava até agora como adido na Secretaria-Geral do Exército, um órgão burocrático, à espera de uma nova posição militar. Ainda nos bastidores militares, oficiais que despacham no Quartel-General, um clima de constrangimento se instalou, após Eduardo Pazuello, causar constrangimento para o Exército, e voltar assumir qualquer cargo de comando, por causa da vinculação política e da transgressão disciplinar.
O atual Comandante-geral, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, deve ouvir pessoalmente Pazuello, nos próximo dias, depois dos argumentos de defesa do ex-ministro não terem convencido a cúpula do Exército. Pazuello, alegou que a manifestação que participou, não tinha viés político, porque o presidente não está filiado a partido. Oficiais que acompanham o caso avaliam que Pazuello deve receber uma punição branda ou média, de advertência verbal a uma censura por escrito.
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