sexta-feira, 21 de maio de 2021

Vídeo _ Delegado da Homicídio e equipe conclui inquérito da adolescente jogada em cisterna, morta com requinte de crueldade por um cadeirante e comparsas em Montes Claros

"A jovem,que morava no Carmelo, respondia como vítima em casos anteriores por estupro e exploração sexual. Segundo a família estava em processo de deixar a dependência química, e vivendo um relacionamento firme e constante, e não estaria usando mais drogas"

Sarah Matias/Diana Maia

Montes Claros/MG - Na manhã desta sexta-feira 21/5, o Delegado Bruno Rezende, juntamente com sua equipe durante a coletiva que aconteceu na Risp, informou  sobre a conclusão do inquérito policial onde a vítima era uma adolescente de 17 anos, em Montes Claros.

Durante as investigações conduzidas pela Delegacia Adjunta de Repressão a Crimes, contra a vida, três autores participaram do crime, sendo um ainda não identificado. No dia do fato, “A adolescente quando retirada do local, no Bairro Vila Antônio Narciso, estava com os pés e mãos amarrados, sendo o golpe de faca que levou a vítima a óbito, já que causou uma hemorragia aguda devido ao corte no pescoço,e a ausência de fluído nos pulmões indicam que ela teria sido jogada na cisterna já sem vida. Sobre a jovem estar viva ou não na hora que foi amarrada, é algo que entrou em controvérsia por parte dos autores". Disse o delegado.

A vítima tinha sido atraída ao local, e conforme câmeras de vigilância de vizinhos próximo a residência, teria descido de um moto-táxi, se dirigindo até o interior da casa, e não saído mais.O homem teria matado-a com um golpe de estrangulamento, seguido de diversas amarrações pelo pescoço, mãos e pés. Os outros 2 rapazes envolvidos no caso teriam ajudado na ocultação de cadáver. O terceiro suspeito ainda está foragido.


A motivação de tanta crueldade teria sido uma dívida de R$500,00 adquirida pela jovem, que era usuária de drogas. Além disso, os autores omitiram os objetos que ela portava no dia do crime, sendo dois celulares,uma corrente e R$84,00 em dinheiro. Os autores alegam que não mantiveram relações sexuais nem antes, nem depois do fato. O cadeirante de 26 anos (o mentor e que tinha forte influencia dos demais comparsas), teria tido a ajuda do segundo suspeito, vizinhos, e este último tinha costume de levar comida para o cadeirante. O segundo autor do crime revelou que ajudou, pois teria sido ameaçado.

A jovem,que morava no Carmelo, respondia como vítima em casos anteriores por estupro e exploração sexual, além de várias ocorrências de desaparecimento. Segundo a família estava em processo de deixar a dependência química, e que estaria vivendo um relacionamento firme e constante, e que não estaria usando mais drogas.

Os homens, após o cometimento do crime, teriam procurado a Delegacia para informar que haviam cometido o crime. Inclusive, o próprio autor teria confessado para uma tia a autoria do crime. 

Foto do cadeirante envolvido no crime da adolescente e também indiciado na Lei Sansão, por maus tratos a um cachorro da raça Pit bull, que foi retirado do seu convívio, estando o animal faminto, pele e osso.
Ambos os autores já têm envolvimento com a criminalidade, em especial o tráfico de drogas.O cadeirante sobrevivente de uma tentativa de homicídio contra sua própria vida.Os autores serão indiciados por homicídio, roubo e ocultação de cadáver. Todavia, o cadeirante será indiciado também pela Lei Sansão, já que na sua residência foi encontrado um cachorro em condições precárias de sobrevivência, os autores continuam presos no Presídio de Bocaiúva/Norte de Minas.

"A NOTÍCIA APURADA COM CREDIBILIDADE"


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