segunda-feira, 17 de maio de 2021

Comissão de Seguridade Social e Família, realiza Audiência Pública Extraordinária Virtual no combate ao Abuso Sexual Infantil e a Família

Audiência Pública - Abuso Sexual Infantil e a Família. Coordenação Geral de Política para Sociedade Ministério da Justiça e Segurança Pública
Foto Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Diana Maia_ Blog Jornalismo Imparcial

Brasília/DF_  Nesta segunda-feira, 17 de maio, por volta das 14h03, iniciou-se no Anexo II, Plenário 06, em Brasília/DF, a reunião da Comissão de Seguridade Social e Família, conforme o Requerimento 52/2021 de autoria do Deputado  Roberto Alves com aditamento do Deputado Alexandre Padilha Requerimento 87/2021.

A Audiência aconteceu, na véspera do dia 18 de maio que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A Drª. Simone Maria Pereira da Silva, Delegada-Chefe da Delegacia da Proteção à Criança e Adolescente do Distrito Federal, durantes suas falas de 15 minutos se reportou; "É preciso ser claro, dar voz a essa criança, dar voz a esse adolescente, escutar o que eles dizem e tomar as providências, a gente já tem garantido pela Lei, a criança e adolescente não precisa do pai e a da mãe, ele já pode registrar essa ocorrência, a criança se tiver acesso, pode registrar através da delegacia eletrônica, caso tenha acesso a internet, e pode também comparecer as delegacias, são recursos muito especial que foram criados, pois antigamente sabíamos que era importante a criança ser acompanhada, a partir de 2017, não há mais essa necessidade.

A delegada ao saber que iria participar da Audiência Pública pediu do Departamento de Inteligência Tecnologia e Informação da Polícia Civil do Distrito Federal para que fossem feitos uma análise de estupro e vulnerável.

"A gente percebeu que aqui no Distrito Federal que no período de janeiro de 2018 à 21 de abril de 2021, no total de (1.491) registros de estupros de vulnerável, e percebemos que em 2018, foram (515) registros, em 2019 (489), no ano de 2020 (403) e em 2021 (84) registros.O que aponta isso para gente; há ainda uma sub notificação desde o início desta pandemia que foi no ano passado que veio caindo, o que nos preocupa nisso, a gente sabe que as escolas públicas são lugares que estas crianças podem recorrer, muitas vezes podem falar com outro colega, podem falar com o diretor com o professor, tem muitas crianças adolescente que sofrem esses abusos, maus -tratos e não tem possibilidade de falar.

Acompanhe a as falas Drª Simone Maria Pereira da Silva, Delegada-Chefe da Delegacia da Proteção à Criança e Adolescente.


Participaram ainda da Audiência Pública, Analícia Martins de Sousa, do Conselho Nacional de Psicologia, Adriana Mendes, Coletivo Mães na Luta, Marta Volpi, Fundação Abrinq, Maria, Leonina Couto Cunha, Diretora do Departamento de Enfrentamento de Violações aos Direitos da Criança e do Adolescente, da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - MDH, Ingrid Leão, CLADEM/Brasil - Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, Daniele de Sousa Alcântara da Coordenação Geral de Política para Sociedade Ministério da justiça e Segurança Pública e Angela Gandra, Secretária Nacional da Família - MDH.






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