terça-feira, 9 de março de 2021

Chefia da PCMG se reúne em Brasília para tratar da PEC Emergencial


Da redação
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O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Joaquim Francisco Neto e Silva, seguiu para Brasília nesta terça-feira (9/3) para tratar dos efeitos da PEC n. 186/2019 para a PCMG. O objetivo é evitar a intranquilidade e o desprestígio dos servidores da PCMG, sobretudo, fortalecer as instituições de Estado, como é o caso das Forças de Segurança Pública.

Na capital federal, Joaquim Francisco reuniu-se com alguns deputados federais e com os comandantes da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), coronel Rodrigo Souza Rodrigues, e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), coronel Edgar Estêvão da Silva. “Buscamos, ao tratar da PEC Emergencial (186/2019), ressaltar as consequências negativas da aprovação da PEC, como se encontra o texto atual, com intensa repercussão nas instituições policiais. Se o texto for aprovado assim, teremos muitas dificuldades”, argumentou o chefe da PCMG.

Durante a reunião, o chefe da Polícia Civil e os comandantes militares ressaltaram o empenho das Forças de Segurança durante a pandemia. Além de tratarem da PEC n. 186/2019, solicitaram que o Ministério da Saúde libere a vacina contra a Covid-19 aos profissionais da Segurança. “Assim como a Saúde, os profissionais da Segurança Pública e, aqui, especialmente os da PCMG, não pararam. Estão nas delegacias, trabalhando para garantir a paz social, e precisam ter a saúde garantida”, explicou Joaquim Francisco.

A votação da PEC n. 186/2019 deve acontecer nos próximos dias. Caso seja aprovada, os servidores públicos poderão ficar sem promoção e progressão na carreira durante alguns anos.

Os deputados parabenizaram os comandantes e o chefe da Polícia Civil por se unirem para proteger as instituições policiais. “A Segurança Pública deve estar em primeiro lugar. É raro verificarmos essa união em outros Estados da federação”, enfatizaram.

Ao finalizar, o chefe da PCMG agradeceu aos deputados. “Estamos buscando, juntos, uma solução inteligente e sábia, que possa auxiliar o Brasil na superação da crise. Precisamos que os policiais civis e servidores administrativos continuem acompanhando o nosso trabalho. Agradeço aos deputados que nos receberam e confiamos que, como representantes da Segurança Pública, farão o melhor para que nós, policiais, não amarguemos insuperáveis prejuízos”, concluiu Joaquim Francisco.



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