Para o delegado da PC, a ajuda do Exército, foi primordial, para desarticular e compreender o esquema da quadrilha criminosa que culminou com 9 prisões, 70 armas de fogo, cartuchos, máquinas de recarga e silenciadores.
Armas apreendidas durante a Operação Cricket_Créditos /PCDF |
Por Diana Maia_ Blog Jornalismo Imparcial
dianamaiah@hotmail.com
Operação Cricket
A Polícia Civil do Distrito Federal/PCDF, com o apoio do Exército Brasileiro/ EB, deflagraram, na manhã desta terça-feira (26/1), uma operação planejada em parceria com o Ministério Público Militar, tendo como alvo, realizar prisões, buscas e apreensões em processo que corre sob segredo de justiça a respeito de possíveis irregularidades nas atividades de fiscalização de produtos controlados.
Uma coletiva de imprensa
foi realizada por volta 10;00 horas, desta terça-feira (26) no auditório do
DPE/ Complexo da PCDF, sobe o comando da chefia Delegado André Luís Leite,
Diretor da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos/DIRF, delegado Luís Fernando
Cocito e a Promotora do MPM,Caroline Piloni.
Ainda de acordo com a PC/DF, 26 mandados de busca e apreensão, devem ser cumpridos nas cidades de Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Planaltina, Cidade Estrutural, Núcleo Bandeirante, Gama e Luziânia (GO), que fica no Entorno do DF.
A investigação apontou que a associação criminosa era composta pelos seguintes núcleos: Militares do Exército Brasileiro e despachantes, tendo a função de, mediante pagamento de vantagens pecuniárias pelos denominados “despachantes”, burlar o Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados, vinculado à 11ª Região Militar, possibilitando que dezenas de pessoas, dentre elas, criminosos contumazes, consigam autorização para a compra e a venda, aparentemente legal, de armas de fogo e munições, além da obtenção de registros de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores.
Armeiros
Atuavam na manutenção e modificação do armamento adquirido pelo grupo criminoso. Apurou-se a participação de uma pessoa na respectiva função.
Fraudadores: Eram os responsáveis pela obtenção atestados e laudos formal e materialmente falsos, documentos estes que possibilitam os indivíduos beneficiados pelas condutas do grupo criminoso, e pela obtenção de Certificados de Registro, sem os devidos e necessários trâmites legais, como exames de conhecimento, prática de tiro, entre outros. No curso da investigação, foi possível verificar a participação de uma pessoa na respectiva função.
Negociantes: Que após contato direto com o núcleo central do grupo, por vender e repassar, de forma absolutamente ilegal, os armamentos adquiridos indiscriminadamente pela estrutura criminosa. As investigações apontaram a participação de três pessoas na respectiva função.Participam da operação 150 policiais civis e 15 militares da Polícia do Exército (PE).Assista a coletiva completa que aconteceu ainda nesta terça-feira (26).
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