terça-feira, 26 de maio de 2020

PCMG _Impede entrada de drogas escondidas em barras de sabão e sabonete além de kits contendo celulares em presídio de Poços de Caldas no Sul do Estado

Divulgação PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), localizou drogas acondicionadas em barras de sabão e sabonete, além de kits contendo aparelhos celulares e fumo que seriam enviados ao Sistema Prisional em Poços de Caldas, Sul do estado. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (26). Dois homens, de 19 e 26 anos, foram autuadas em flagrante.
De acordo com Delegado Cleyson Brene, há algumas semanas a Agência de Inteligência da PCMG, em Poços de Caldas, monitorava informações relacionadas ao comércio ilícito de entorpecentes no interior do presídio local. A partir daí, a PCMG representou à Justiça pelas medidas cautelares. “Objetivo da operação é combater e coibir essa modalidade de tráfico de drogas”, destaca.
No imóvel do bairro Santa Augusta, a equipe encontrou tabletes de maconha armazenados em barras de sabão e de sabonete, além de outras porções da droga dentro de uma nécessaire e balança de precisão. “Conforme levantado, o material seria enviado via Correios ao presídio”, observa Brene. O suspeito, de 26 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado ao Sistema Prisional.
Kits
Já no segundo alvo, no bairro Dom Bosco, os policiais civis arrecadaram os kits compostos por aparelhos celulares, carregadores, fumo e isqueiro. “Esses materiais eram arremessados para o telhado do presídio com uma linha de pesca e os detentos os recolheriam durante o banho de sol”, conta o Delegado.
Conforme apurado, os telefones seriam vendidos entre R$ 1,5 mil a R$ 2 mil, isqueiro por R$ 70 e a porção de fumo, R$ 75. “O pagamento seria feito por familiares dos detentos, provavelmente, por conta bancária”, acrescenta Brene. O investigado, de 19 anos, foi autuado pele crime de favorecimento real, sendo lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Segundo Cleyson Brene, as apurações prosseguem para traçar a dinâmica da prática criminosa e identificar eventuais destinatários dos materiais. Ele acrescenta que, até o momento, não foi identificado no trabalho investigativo o envolvimento de funcionário público no esquema.