Diana Maia
Cinco pessoas foram presas em uma
ação da Delegacia Anti-Sequestro do Departamento Estadual de Operações Especiais
da Polícia Civil (Deoesp) CORE, nesta quarta-feira (12), frustrando uma extorsão mediante
sequestro no município de Pitangui, Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais.
O mentor da quadrilha foi
identificado sendo Breno Henrique Gonçalves de Barcelos, 27 anos, que
comandava a quadrilha de dentro da Penitenciária Nelson Hungria.
Também foi preso seus
comparsas, Daiane dos Santos Marques, de 22 anos, que atentou contra
a vida dos policiais , sendo atingida de raspão no braço, Getúlio de
Oliveira Santos, 25 anos, Rafael Silva Veloso, 37 anos, e Cristian Yago
Faria de 25 anos.
De acordo com as informações da
Polícia Civil, o fazendeiro de Bocaiúva e o seu filho foram atraídos pelo grupo
criminoso, mediante à um falso anúncio da venda de um lote de
bezerra, conseguindo atrair o fazendeiro do Norte de
Minas junto com seu filho e um intermediador.
Ainda de acordo com as informações
do Delegado Ramon Sandoli, na coletiva cedida a imprensa, nesta
quarta-feira(12.06), as três vítimas, foram para Pitangui na
manhã dessa terça-feira (11.06), quando foram recebidos por uma mulher, que
informou ser a esposa do dono dos animais. Ela encontrou com as vítimas
em um posto de combustíveis e quando seguiam para a suposta fazenda onde
estariam as bezerras, o trio foi rendido por dois homens armados que anunciaram
o sequestro.
Dinâmica do crime
A Polícia Civil, informou
que a quadrilha atraiu o fazendeiro, usando um grupo de WhatsApp que adicionava
compradores e vendedores de gado, encaminhando vídeos anunciando o suposto lote
de bezerras.
Assim atraiu o filho do
fazendeiro do Norte de Minas, que fez a negociação e combinou que o negócio se
daria na compra de 120 bezerras a R$ 850 cada uma. A partir daí, eles
combinaram de conferir os animais na cidade de Pitangui.
A Polícia Civil de posse das
informações que a quadrilha chefiada pelo mentor Breno Henrique, agiria na
região, montou uma força tarefa, identificando o cativeiros, após o sequestro,
por volta das 13h45, obtendo êxito na libertação e prendendo a quadrilha.
As vítimas chegaram a fazer
a transferência de R$ 85 mil para os bandidos, mas a Polícia
Civil conseguiu que o banco bloqueasse a quantia. O valor ficará bloqueado até
a conclusão do inquérito para que a Justiça defina se ele retornará para a
conta de onde saiu.