Tenente Aline_ Agência da Força Aérea.
Em uma força tarefa da FAB, no quinto dia de atuação em apoio à operação de resgate às vítimas do desastre ocorrido em Brumadinho (MG), cerca de 300 voos, estão sendo feito por dia, desde a a
instalação de uma unidade de Serviço de Informações Aeronáuticas (AFIS) –
também conhecida como estação-rádio – para dar suporte e garantir a
segurança das aeronaves envolvidas nas ações de busca e salvamento.
A estrutura montada na região do desastre está sob a coordenação do Primeiro
Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC). De acordo com o Chefe da
Divisão de Operações do 1º GCC e Chefe do Centro de Operações Aéreas em
Brumadinho, Major Leonardo André Haberfeld Maia, estão sendo operadas,
simultaneamente, em torno de 16 aeronaves.
O AFIS
está localizado no terreno de uma igreja no Córrego do Feijão e conta
com gerador, antena para enlace via satélite, computadores interligados
em rede e sistemas de comunicação VHF, UHF e HF. Além do AFIS, também
foi montado um Centro de Comando e Controle, alocado em uma universidade
local.
“Nós estabelecemos uma área central coordenada entre esses dois pontos: o
que fica alocado na universidade e o da igreja, sendo que o ponto da
igreja fica mais próximo da área do desastre. São dois pontos distintos e
a coordenada central entre esses dois pontos engloba 9 milhas, cerca de
16 km. É uma área considerada pequena, mas com um movimento muito
intenso. São mais de 300 movimentos diários de pouso e decolagem”,
afirma o Major Haberfeld.
Além
da coordenação das aeronaves envolvidas nas operações de resgate, a FAB
também está atuando para que o espaço aéreo da região de Brumadinho
fique restrito apenas a essas aeronaves, sendo que os voos com drones
também não estão autorizados.
Todo suporte na comunicação entre as aeronaves está sendo fornecido por
25 militares do 1º GCC e também do Primeiro Centro Integrado de Defesa
Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I).
Toda a ação para coordenar as aeronaves no espaço aéreo do município
mineiro foi programada após articulação com a Presidência da República,
Ministério da Defesa e Defesa Civil e não há previsão para o fim dos
trabalhos na região.