terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Professores sem salários e com as contas atrasadas protestam na Câmara Municipal de Montes Claros

Professores protestam na Câmara Municipal  de Montes Claros_Crreditos Márcia Vieira

Jornalismo Imparcial
Montes Claros_ Na manhã desta terça feira (18),  os professores  da rede municipal de Montes Claros, após meses com os salários atrasados, se deslocaram até a Câmara, solicitando ajuda aos vereadores, para que intercedam junto ao Prefeito Humberto Souto, para que paguem os seus salários.
O presidente da Câmara falou sobre o fato:

“Sabemos que os recursos do Fundeb estão com cinco meses de atraso e que a Prefeitura está com algumas dificuldades para cumprir seus compromissos financeiros, porém o meu pensamento que é reflexo desta Câmara. A Casa faz o compromisso de levar essa reivindicação ao Prefeito e que ele tenha a sensibilidade de que os salários sejam pagos com os recursos do tesouro municipal. Se for preciso, faremos um acordo para que as obras de asfaltamento que nós sugerimos, sejam paralisadas temporariamente e os recursos sejam utilizados para o pagamento dos professores”,  disse o presidente.
O vereador Ailton do Vilage (PHS), também se solidarizou com a causa dos professores.

“Quero deixar aqui meu apoio aos professores que contribuíram na minha formação para que eu pudesse ser um parlamentar. Reforço as palavras do Presidente para que seja encontrada a melhor solução junto ao Prefeito. Sugiro que além da paralisação das obras, que o Executivo pago primeiro o salário dos professores e depois o dos vereadores e demais cargos comissionados”, concluiu o vereador.

Maria Helena Lopes (PPL) afirmo que “esse problema está instalado na Educação que é e a prioridade de todos os governos do mundo e aqui é deixada de lado. A Educação não pode ser moeda de troca ou massa de manobra. Como colocou muito bem o Presidente, temos que buscar solução junto ao prefeito para que ela possa acontecer".

Logo após  a manifestação dos professores na Câmara, líderes do movimento, se reuniram com o prefeito, mas não se chegou à um acordo, sendo informado, que não há previsão de pagamento.
Saindo os professores humilhados e arrasados.