sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Exército Brasileiro segue combatendo a logística do garimpo ilegal e provoca êxodo de garimpeiros.

Agência Verde Oliva_ Centro de Comunicação Exército Brasileiro
Boa Vista (RR) – Desde o dia 1º de março, no contexto da Operação Ágata, o Exército Brasileiro, por intermédio da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), prossegue na Operação Garimpo do Mutum intensificando o combate aos crimes ambientais, através de patrulhas terrestres e fluviais, no noroeste do estado. Com atividades diuturnas e ininterruptas na faixa de fronteira, em oito meses do corrente ano, foram estabelecidos postos de bloqueios e controle fluviais nos rios Uraricuera e Mucajaí, asfixiando a logística do garimpo. Deste modo, interrompeu-se o fluxo logístico que abastece os garimpagem ilegal da região, provocando um êxodo de garimpeiros. Nos últimos sessenta e cinco dias, com o corte do fluxo logístico, cerca de 1.800 já abandonaram a região, voltando para Boa Vista e outros destinos.
Dentre outros resultados tangíveis da operação, destaca-se a destruição de quatro embarcações e duas balsas. Há de se ressaltar ainda a apreensão de 4.315 litros de combustíveis, 9 motores de polpa, uma motobomba, 9 motosserras, 10 geradores, 5 compressores, 3 motosserras, 2 equipamentos rádios, um telefone satelital, dentre outros itens diversos, além da apreensão de armas e munições, sendo uma pistola 380, 3 revolveres .38, 6 espingardas de caça, uma pistola .40, 1015 cartuchos de vários calibres e um helicóptero. Desta forma, de março a outubro, apesar das apreensões e dos materiais destruídos, o principal resultado da operação tem sido o fechamento de garimpos, resultante do intenso controle fluvial dos rios Uraricuera e Mucajaí.
 


 

A Operação Garimpo do Mutum prosseguirá, de forma rigorosa e consistente, com o objetivo de impedir o fluxo logístico direcionado aos garimpos existentes ao longo da calha dos rios no noroeste do estado. A fim de contribuir com o Comando Militar da Amazônia (CMA), a 1ª Bda Inf Sl continua na sua missão constitucional de combater os ilícitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira, além de intensificar a presença militar na Amazônia Brasileira.