quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Homenagem ao cabo Alexandre do Corpo de Bombeiros do 7º batalhão você salvou a minha vida

 
"Todo aquele que dedicam uma parte de sua vida ao ajudar os outros, são dignos de reconhecimentos"

Diana Maia Jornalismo Imparcial
É cada vez mais comum, pessoas morrerem no mundo, devido a afogamento não intencional. Estes números excluem diversas regiões de nosso planeta.
No Brasil, em média cerca de  6.500 pessoas morrem afogadas anualmente, geralmente o afogamento é muito rápido e não chama atenção, foi o que aconteceu comigo.
Há duas semanas atrás em um clube na Zona Leste de Manaus-Amazonas, mesmo sendo uma exímia nadadora, me vi em apuros, tudo foi muito rápido, em um certo momento me vi sendo sugada em uma piscina de campeonato em um clube, mesmo tendo guardas vidas, nenhum dos profissionais perceberam que uma vítima estava se afogando.
Uma mistura de medo, pavor, tomou conta de mim, em questão de segundos, me vi impossibilitada, perdendo as forças, tentava a todo custo chamar atenção de alguém, mas quanto mais fazia movimentos bruscos, me debatendo na água, sentia que meu corpo estava afundando, na luta contra a correnteza daquelas águas que estava me sugando, sem poder gritar, ou gesticular, sentia uma fraqueza e moleza no corpo.
Uma moça que estava as margens da piscina,  percebeu meu desespero, mas  não sabia nadar, me incentivava a chegar próximo a escada, desesperada, muito nervosa, não sabia como agir, graças a Deus, usando todas as minhas forças, conseguir me salvar por conta própria, fazendo uma força sobrenatural, para  chegar na escada da piscina, de longe  percebi que alguém vinha ao meu socorro, mas vendo que eu já tinha conseguido segurar na escada, não deu a devida importância.
Ao sair da piscina, muito cansada, uma espécie de baba, saia da minha boca, muita ânsia de vômito, forte contração abdominal,  dor no coração e  forte dores de cabeça, no clube, não veio ninguém  para me auxiliar, nem tão pouco alguém para prestar socorro.
Lembrei do Corpo de Bombeiros do 7ºBatalhão, o amigo certo na horas incertas, pedir para uma segunda pessoa,  localizasse no meu celular a sigla COBOM, lembrei do Cabo Alexandre, um anjo, vestido de farda.
Em poucas palavras, sem saber muito bem o que estava acontecendo comigo, informei a este militar os sintomas que sentia, mesmo este militar, estando tão longe da região Norte,  na cidade de Montes Claros/MG, me orientou com muita paciência,  os procedimentos que deveria tomar imediatamente.
Sua orientação foi primordial para que todo o procedimento clínico fosse executado de maneira correta, não deixando sequelas posteriormente.
Por esse motivo, eu agradeço há você Cabo Alexandre, obrigada por me ajudar,  talvez para muitos você, seja  apenas mais um militar, mas para mim, você é um herói,  um anjo vestido de farda, Deus foi misericordioso comigo, ao te usar para prestar os primeiros socorros, ainda que por telefone.

Que Deus abençoe ricamente a sua vida Cabo Alexandre.
Deixo registrado esse fato, no intuito, que os proprietários de clubes,  tenham mais compromissos com seus associados, a vida é um bem precioso, procure a Instituição do Corpo de Bombeiros do seu Estado, e busque treinamentos adequados, para serem colocados em práticas pelos profissionais que prestam serviços como salva vida, muitas pessoas morrem afogadas, por despreparos de profissionais, não compromissados com a vida.
Após recuperada do susto, em contato direto com o clube em Manaus, reportei sobre a negligência dos profissionais, no entanto ninguém se pronunciou sobre o fato.