quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

POLÍCIA MILITAR LOCALIZA UM VEÍCULO DE PRODUTO DE FURTO E POLÍCIA CIVIL INDICIA UMA ADVOGADA COMO COAUTORA

Texto e Fotos:Diana Maia
Decretada a prisão em flagrante delito da advogada  Fabiane Fernandez, nesta quarta feira (28) em Montes Claros, após a justiça entender que ela foi coautora na  participação do latrocínio seguido de  morte de Fernando da Silva Mendonça, de 24 anos, na noite anterior (27), quando a vítima foi morta em sua residência no Bairro Jardim Liberdade.

Segundo as informações repassadas pela PM, após o crime, os autores, fugiram em uma caminhonete VW Amarorok cor preta OPD 2027 da vítima, sendo localizada o veículo abandonado nesta manhã (28) na Rua Santinha Tolentino, bairro Edgar Pereira, após denúncia de moradores, que comunicaram via 190, informando que desde a noite anterior, um veículo fora abandonado com a chave na ignição.
A perícia compareceu no local, colhendo as digitais deixadas pelos autores do roubo da caminhonete.
Sandro Felipe Rodrigues, esposo da coautora, conhecido  como DJ Kokão, está sendo procurado, pois é o principal suspeito do crime.
Uma testemunha, que está sobre proteção da justiça, informou que o casal frequentava a casa da vítima, e que eram amigos.
Ainda segundo a testemunha que presenciou o fato, Sandro estava de rosto amostra e acompanhados de dois homens de capacetes, ambos com arma de fogo.



 Na coletiva realizada pela Polícia Civil  nesta quarta feira 28, o Delegado Regional Dr Jurandir, reportou a imprensa, que mesmo a advogada Fabiane não assumindo a sua participação, há indícios suficientes, para  que fosse  ratificada sua prisão pelo crime de latrocinio.
Segundo ainda o delegado,à provas da participação da coautora no veículo utilizado no crime, e  pleno conhecimento dos fatos, inclusive procurando ocultar detalhes através da intimidação de pessoas que tinham o conhecimento da vítima fatal, com forte índice da mesma comparecer no velório.
Todas as pessoas envolvidas serão interrogadas, na delegacia de homicídios, o inquérito policial tem o prazo de dez dias para terem as investigações concluídas, mas devido a complexidade da informação, este prazo pode ser prorrogado.pelo poder judicário.
A vítima sobrevivente solicitou, que seja ingressado, no programa de proteção as vítimas e trestemunhas, e será tramitado na justiça.
A coautora foi encaminhada para o Presídio Alvorada,  sendo informado a imprensa, que só vai falar em juízo.Nas redes sociais, foram apagados o perfil do casal envolvidos neste crime.